Os filhos pródigos à casa retornam
As maiores manses de Yu Shan são mais ou menos do tamanho da Cidade Universitária. A manse do Sol é mais ou menos do tamanho da grande São Paulo.
Pata Branca continua no formato de cãozinho.
Maze e Pata Branca percebem que o povão está tentando se enfiar na frente deles, mas Kitiara repara que eles estão na verdade tentando impedir o acesso deles para ver o que está acontecendo. O grande problema é que a maioria das pessoas ali nem tem pernas. Alguns são coisas rastejantes, outros rodamoinhos cheios de braços, poucos têm forma humana. Pata Brance se enfia no meio deles, e lá da frente vê uma figura gigantesca, o mais forte, inteligente, sábio e bonito que ele já viu na vida. Ele tem quatro braços, usa uma armadura dourada que grita "eu sou de orichalcum", segura um escudo, uma lança, um chifre e um ramo de oliveira. Obviamente, o cara que está passando é o Sol Inconquistável.
Os outros conseguem ver o topo da cabeça, porque o cara é alto pra caralho. Helmholtz sobe na cabeça de Schwarzschild, mas depois de ele se debater, desce para não cair. Schwarzschild ergue Kitiara para ela ver. Maze tenta passar pela multidão mas não consegue. Schwarzschild passa e o puxa. Helmholtz vai com ele. Schwarzschild explica que alguns deuses escusos não querem que o Sol Inconquistável saiba sobre os Solares. Maze diz ter certeza que o Sol vai querer saber sobre eles. Helmholtz sugere a Maze acender a aura totêmica para chamar a atenção dele. Eles contam até três e acendem imbecilmente as suas auras totêmicas até o último volume. Schwarzschild comenta com Kitiara que isso pode trazer problemas, mas ela diz estar decepcionada com o que ficou sabendo sobre os deuses.
Todos menos Maze vêem que ele percebeu. A expressão dele se alterou infinitesimamente. Kitiara, Schwarzschild e Pata Branca vêem o movimento dele se alterar. Helmholtz vê tudo isso precisamente, inclusive com o detalhe de que o canto da boca dele desceu em vez de subir. Schwarzschild explica que o Sol está de mal dos Solares desde o fim da Primeira Era. Kitiara diz que, como ele não sabe o que aconteceu desde então, é possível eles esclarecerem as coisas com ele. Schwarzschild diz que seria melhor os Solares se apresentarem para ele de uma maneira diferente, mas que talvez ainda seja possível mudar isso.
Maze diz a Helmholtz que eles precisam falar com o Sol de qualquer maneira.
Pata Branca ouve alguém o chamando. É uma tia que ele já viu em algum lugar. É a Luna. Ela encosta em Pata Branca, e ele vira menino de novo. O povo percebe tatuagens estranhas no corpo dele. Schwarzschild a apresenta aos outros. Ela cumprimenta Pata Branca e pergunta o que ele está fazendo ali. Enquanto eles conversam, os outros têm a sensação de ser encarados por um Incarna Celestial, quando Luna olha para eles. Eles se aproximam enquanto Luna olha para eles com olhar superior. Os não-Lunares não conseguem discernir as feições dela. Ela pergunta o que eles estão fazendo ali. Schwarzschild explica que eles estavam explorando as ruínas de Meru em busca de um artefato importante para a Criação, até encontrarem uma porta que os trouxe até ali. Ela reconhece que eles usaram portais não utilizados há muito tempo.
Maze pede que ela convença o Sol de que os Solares não são mais uma ameaça. Ela diz que sabe do esquema, e que desde que os Solares se corromperam e começaram a agir sem consultá-lo, ele lhes virou as costas. Helmholtz pergunta o que eles devem fazer para serem vistos com outros olhos. Ela responde que basta convencê-lo de que eles não estão mais corrompidos. Helmholtz diz que tem certeza de que isso não vai acontecer. Luna retruca que muitos Solares mais nobres que ele se deixaram corromper e caíram na espiral da escuridão.
Maze conjectura que só se os Solares construíssem um reino com a mesma magnificência do passado e não se deixassem corromper de novo haveria um modo. Luna responde que não sabe se isso funcionaria. Ela explica que os Solares são para o Sol como Pata Branca é para ela: filhos. Eles o traíram e falaram em nome dele. Para piorar, aqueles que o rodeiam não o deixam saber o que está acontecendo. Schwarzschild pergunta se isso tem a ver com os Malfeanos. Ela diz que é óbvio que não. Schwarzschild conta a ela sobre os planos da Imperatriz com o Dragão de Ébano. Luna diz que isso é muito sério. Eles contam que o corpo da Imperatriz está em posse de Lytek e que só todos os Solares juntos podem combater isso. Luna diz que o assunto está em boas mãos, se vira e sai. Pata Branca grita "tchau, mamãe!", e ela sorri.
Helmholtz quer ir falar com Lytek para ele contar o que fazer quanto à corrupção dos Solares. Schwarzschild diz que eles podem fazer isso depois de descansarem na casa dele.
Ao chegar à manse de Lytek, eles são anunciados e são mandados entrar imediatamente. Eles entram na sala dele (ver descrição no dia 30/8/06), e Lytek entra depois. Schwarzschild explica os motivos da reunião, e pergunta sobre o que fazer com a Imperatriz, o processo de desabissalização e um pedido particular de Helmholtz. Schwarzschild se enrola, e Lytek diz que quer saber logo o que ele quer.
Lytek diz estar pronto para fazer um teste, e pede que tragam Tyrush até ele. Eles dizem que Tyrush está sob os cuidados de Ayesha, e que vão encontrá-lo.
Helmholtz conta sobre o seu encontro com o Sol, e pede que Lytek revele a ele o que ele fez de errado, para poder se redimir perante o Sol. Maze diz também querer saber disso. Pata Branca e Kitiara percebem que ele sabe por que eles fizeram as merdas, mas não vai falar para eles.
O horror, o horror
Lytek diz que todas as ações deles se tornam parte da Essência, que depois da morte volta para ele para ser limpa. Embora ele não espera que eles entendam o processo, ele diz que vai abrir uma exceção para os dois. Depois, se dirige a uma gaveta cujo símbolo Helmholtz reconhece imediatamente, vai buscar um monte de tranqueiras na sua mesa, enfia a mão num balde cheio de um monte de coisas (idéias, água, orichalcum, sonhos...) e mostra para Helmholtz uma caixinha com uma fenda para ele colocar a mão. Quando Helmholtz coloca a mão ali, ele começa a ter as visões dos horrores que ele fez em vidas passadas. Ele fica aterrorizado. Trinta segundos depois, ele tira a mão da caixinha gritando, encolhido no chão em posição fetal chorando como um bebê. Pata Branca, agora transformado em tigre, fica fazendo carinho nele com a patinha.
Maze pergunta a Lytek por que alguns deuses não querem que o Sol saiba sobre eles, e Lytek responde que muitos deles ganharam poder com a queda dos Solares. Helmholtz diz não se arrepender do que viu, e até Lytek ficou com um pouco de remorso em tê-lo feito ver tudo aquilo. Maze pede para ver o que ele fez também. Lytek traz a caixinha e ele vê todos os horrores que fez, além de ter a visão clara de perder o conselho do Sol. Ele senta no chão e chora ainda mais histericamente que Helmholtz. Depois que Helmholtz se acalma, ele agradece a Lytek por tê-lo mostrado o que eles não devem fazer, mas Lytek diz que não é tão simples assim.
Kitiara pergunta sobre a Imperatriz, e Lytek diz que é melhor tratar um problema de cada vez.
Retomando a desabissalização
Eles decidem sair para ir buscar Tyrush. Para isso, devem ir até o campo de treinamento do Culto dos Iluminados. De volta à casa de Schwarzschild, eles mandam um Infallible Messenger para Ayesha, contando que vão lá buscar Tyrush. Logo depois chega a resposta, em que Ayesha manda-os ir falar com Lupo. Ele os espera no primeiro lugar em que eles não podem ser vistos da rua, e sai andando rapidamente.
Eles vão até uma sala, Lupo fecha a porta e abre uma cortina para uma passagem que dá numa cadeia de montanhas e num rio do outro lado. Ayesha está ali e vai em direção a eles, perguntando se eles vieram buscá-lo. Ela os leva até Tyrush, que diz estar pronto. Pata Branca e Maze percebem que ele tem uma aura meio estranha. Helmholtz os apresenta a Tyrush. Schwarzschild explica a eles que Tyrush é a motivação que os levou até a Ilha Abençoada, e conta a Tyrush que achou um meio de abrir a gaiola dele.
Ayesha explica que preparou um portal para o transporte deles para Yu Shan, bem ao norte, e explica a eles os procedimentos de entrada. Quando Schwarzschild pergunta a ela o que ela acha das adagas, Ayesha diz que acha isso perigoso. Eles contam do papo que levaram com Luna, e ela diz que é uma pena, mas os Incarna estão muito distraídos ultimamente, e quase não conversam entre si. Ela os deseja boa viagem, e eles partem. Schwarzschild comenta com Helmholtz que pelo menos dessa vez eles não vão ter que carregar Lifschitz.
Eles viajam com cuidado e tranqüilamente, sem chamar a atenção. Pata Branca vai na forma de águia.
Eles acampam em um lugar que parece ter sido um campo de batalha alguns anos antes, logo na saída de uma floresta, e antes de uma cadeia montanhosa em que só há uma passagem. Schwarzschild vê que houve uma batalha ali entre exaltados de vários tipos, há no máximo dois anos. No dia seguinte, eles atravessam o campo de batalha e entram no vale sinuoso, a ponto de até Pata Branca ter dificuldades em acompanhá-los. Eles atravessam o vale sem problemas. Helmholtz vai à frente, e logo que põe o pé fora do vale, vê uma flecha ser atirada bem na sua frente.
Grupo 2 - 17/5
Postado por Sir Whiteout quinta-feira, 17 de maio de 2007 às 22:41
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