Enquanto isso, na oficina do Hankel...
Em seu tempo livre, Hankel sobe da oficina para examinar o Warstrider caído. Como ele precisa de uma hearthstone para funcionar, não dá para ele se mover autonomamente. Ainda.
Hankel disseca o Warstrider para entender como ele funciona, sem desmontá-lo. No jardim da manse, ele passa suas horas de folga (e às vezes de sono) debruçado sobre cada junta, cada controle e cada conduíte de Essência. A cada parte examinada, Hankel escreve desenhos esquemáticos e enormes notas de texto sobre o design, a funcionalidade, a interação com outros componentes, a resistência e a complexidade.
Certo dia, durante a pesquisa do escudo, Hankel traz para perto do Warstrider o modelo de bobina que ele e Ludicris projetaram para verificar a reação do material de que ele é feito aos efeitos repulsivos do campo gerado pela bobina. Ligando-a em potência baixa, ele faz anotações loucamente sobre cada parte móvel do Warstrider que tenha apresentado reação ao campo. Assim, Hankel continua com a pesquisa sobre o escudo, analisando também a reação de diversos materiais ao campo gerado pela bobina. Para calibrar o campo ainda na primeira fase, Hankel vai mudando a posição e a distância da bobina em relação ao Warstrider, até conseguir configurações de campo que funcionem com todos os materiais de que o Warstrider é feito. Materiais esses que não estariam disponíveis na oficina para Hankel testar.
Gostando da idéia, Hankel leva a bobina para o domo lunar em que estão as gaiolas. Com os olhos tampados, ele carrega consigo uma vara com tinta na ponta, que ele usa para marcar a posição original das gaiolas no chão. Depois de ligar a bobina, Hankel faz marcas no chão novamente, utilizando-se apenas do tato (e evitando ficar a menos de 2 metros das gaiolas). Depois, ele mede o afastamento das gaiolas colocando uma vara no chão e deixando-a sujar pelas marcas de tinta. Saindo do domo lunar, ele anota a medida de afastamento marcada na vara e continua suas notas.
O processo de estudo do Warstrider termina seis semanas depois de Hankel completar a primeira fase de projeto do escudo da manse.
Ludicris, o rato de biblioteca
Ludicris vai até a biblioteca da manse e procura por livros de magia. Ele procura por feitiços que tenham efeitos parecidos com o efeito que ele e Hankel querem impor na bobina. À medida que ele vai olhando os livros ele vai fazendo anotações sobre eles, dividindo-os em 3 grupos:
- Livros com feitiços que têm alguma coisa a ver com o projeto da bobina.
- Livros com feitiços que ele achou interessante mas que ele vai guardar para mais tarde.
- Livros que têm feitiços, mas que parecem não ter utilidade agora.
Ele também classifica os livros de acordo com a escola de pensamento segundo a qual eles foram escritos. Finalmente, ele elabora a tabela a seguir:
Úteis | Não tão úteis | Não úteis | |
---|---|---|---|
Devonianos | 54 | 63 | 20 |
Silurianos | 97 | 113 | 35 |
Salinianos | 15 | 17 | 5 |
Ele pega alguns dos livros do primeiro grupo (úteis) e vai começar a examinar os feitiços. Ele não está tão preocupado com a forma de lançar o spell e mais com os padrões de essência exigidos para criar o efeito. Por causa disso ele vai dar uma certa preferência para livros Devonianos (que são mais voltados para esse lado teórico).
Depois disso, ele compara esses padrões com os obtidos na bobina e mostra para Hankel o resultado da pesquisa, sugerindo experimentar algo parecido na bobina. O efeito adicional ao escudo é o de rastrear e destruir, com um "tiro" de essência, projéteis direcionados à Manse.
Mais tarde, lembrando de como costuma ser complicado encontrar algo mais específico na biblioteca, ele vai dar uma sondada geral (e meio que por cima) para tentar entender como diabos aqueles livros estão organizados. Ele vai depois conversar com o Lifschitz sobre o assunto e perguntar se ele consegue bolar um jeito mais prático de organizar tudo.
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