Grupo 2 - 06/07/07

Aquele que sabe demais

No Tear, Schwarzschild começa a ler o destino. Ele consegue informações limitadas sobre seu grupo, mas consegue informações detalhadas e importantes sobre o grupo da Manse. Quando busca informações sobre o tal ser com paixão pela vida que surgirá, ele consegue uma PLETORA de informações relacionadas ao Touro do Norte, Lookshy, Nexus, a Casa Iselsi, seu próprio grupo, a Wyld Hunt, Tyrush e o Império Dragon-Blooded.


Ainda abalado pelo que viu no Tear do Destino, Schwarzschild se dirige para a Manse de Lupo, seu mestre. No caminho, reflete sobre a sua situação, chegando à conclusão de que agora ele faz jus ao título de "o cara que sabe demais", como foi chamado pelo grupo quando eles se conheceram.

Ele se sente apático, e chega a considerar desistir de tudo, fugir, se esconder, pois o que o espera em nove meses é algo que ele não sabe como evitar. Ele se encosta num canto, tira a sua daiklave da bainha e a segura nas mãos, sentindo todo o peso do material mágico que a compõe cair sobre seus braços, como se o peso das vidas que ele já tirara com aquela mesma daiklave pesasse sobre eles. Ele sabe que as vidas que tirou não podem ter sido tiradas em vão - devem valer para algo maior, algo mais importante. Algo que ele faria, para justificar as mortes pelas quais era responsável. Ele começa a correr na direção da Manse de Lupo, correr como se não houvesse mais nada na Criação que ele pudesse fazer.


No caminho, lembra-se de sua primeira missão pelo Culto dos Iluminados, e traça uma analogia com sua situação atual. Naquela época, para salvar um Solar das garras da Wyld Hunt, ele precisava terminar sua tarefa em oito horas. Lupo o ensinou a pensar que, ao invés de serem *apenas* oito horas, eram *ainda* oito horas que eles tinham para executar seu serviço.

Com isso em mente, Schwarzschild pensa: "ainda tenho NOVE meses!". Agora mais calmo, ele continua a caminho do seu destino.


Ao chegar à Manse de Lupo, ele pensa que foi bom ter ido ao Tear sozinho desta vez - caso contrário, não teria conseguido esconder o que viu dos outros. A primeira coisa que ele faz é narrar para Lupo as suas atividades com o grupo desde seu último encontro - o reencontro do Tyrush, a ida até o portal, o encontro com Samea, o ritual presidido por Lytek, o encontro com o Touro do Norte. Ele conta dos planos que fizeram junto com Yurgen sobre a Lover, e diz

que ainda precisa verificar com Lytek a possibilidade de recuperar as essências de Abissais mortos.

Lupo responde dizendo que é melhor ter cautela. Os avanços que Schwarzschild obteve são excepcionais, mas os Solares devem ser mantidos sob controle - ou os horrores da Primeira Era podem voltar.
Schwarzschild também menciona sua visita ao Tear, mas pede que primeiro Lupo lhe dê notícias sobre a Imperatriz e o Dragão de Ébano, e informações gerais sobre as politicagens de Yu-Shan.

Lupo responde que é difícil conseguir qualquer informação a respeito da Imperatriz em Yu-Shan, e de fato expressa preocupação em mantê-la na cidade celestial - se ela acordar como um Primordial, os efeitos podem ser catastróficos. Quantoà burocracia celestial, nada mudou. Uma hoste de deuses continua cercando os Incarna, especialmente o Sol Inconquistável.


Schwarzschild então descreve o que viu no Tear a respeito do grupo da Manse. Lupo arregala os olhos e expressa intensa preocupação com o que ouviu; esses Solares não podem sair do controle, ou poderão pôr tudo a perder. Ele manifesta esperança em que o Sol Inconquistável injete alguma noção em Hankel, bem como finalmente volte a si e se deixe influenciar menos por aqueles que o rodeiam. Schwarzschild então fala da sua segunda leitura, a respeito do que acontecerá com sua parte do grupo. Lupo escuta com atenção tudo o que ele diz, sem expressar reação. Quando Schwarzschild finalmente termina, Lupo apenas diz:

"você ainda tem muito a aprender, Escudo Negro. O que você viu no Tear não está escrito em pedra - aquilo só acontecerá se nada mudar nos próximos nove meses, o que é muito tempo. Você, como um Sideral, é responsável por manter a História nos eixos - você pode decidir se o que você viu no Tear realmente vai aconceter ou não. Apenas tenha em mente tudo aquilo que eu e Ayesha lhe ensinamos sobre o Destino - tudo o que você faz tem uma conseqüência, e você deve levar isso em conta quando for planejar mudanças no Tear."


Finalizando, Lupo avalia os recentes treinamentos de Schwarzschild, aconselha-lhe alguns novos exercícios e lhe dá conselhos para os tempos difíceis que surgem no horizonte.

Schwarzschild ouve atentamente ao que seu mestre lhe diz e se despede, voltando para sua Manse.


Enquanto isso, na Manse de Schwarzschild

Kitiara passa os dias treinando combate com Maze, enquanto Helmholtz treina esquiva. Também ficam conversando, descansando, essas coisas, ainda chocados com os últimos acontecimentos. Pata Branca, pela primeira vez com tempo livre em Yu-Shan, resolve fazer um passeio pela cidade. A Fascinação inicial logo dá lugar a uma inquietação, devido aos seus instintos anti-civilizados. Depois volta pra manse, e resolve passar seu tempo lá, meditando, pois está super curioso sobre seu passado. De tempos em tempos vira águia e sai voando, para espairecer a mente.

7 dias depois, Schwarzschild retorna.



O Artista Lytek

Yu-Shan, 18 de Ar Resplandecente


Schwarzschild ainda está meio atordoado, quando chega em casa, e diz que precisa descansar.

No dia seguinte, Schwarzschild acorda melhor, e se reune com todos. Ele disse que seu treinamento com seu mestre foi muito pesado, e que precisava realmente descansar. Diz também que não conseguiu ver muita coisa nas suas visões. Helmholtz acha que poderia ter feito melhor, Kitiara está indiferente, mas Pata Branca sabe que ele está mentindo. Diz que o outro grupo está bem, vão passar por algumas dificuldades mas que tudo terminará bem; viu que o ritual do Tyrush deu certo e que ele vai renascer no futuro próximo, e que ele está relacionado a tal pessoa com amor pela vida. Acha necessário passar na manse de Lytek, falar do ritual, dos abissais mortos pelo Touro do Norte, e questionar o problema do processo se o abissal estiver morto. Além disso, diz que Lupo não sabe nada da Imperatriz, mas que acha perigoso que ela continue em Yu-Shan.


Kitiara chama Schwarzschild em separado e questiona o porque ele está escondendo a verdade. Helmholtz chega e pergunta o que eles estão fazendo, e Schwarzschild diz que Kitiara está questionando sobre as visões. Ela desconversa, e diz que depois procurará Schwarzschild novamente. Em seguida, o grupo se reúne e parte para a manse de Lytek.


O "porteiro" da manse diz "vocês aqui de novo!", e os admite na manse. Eles vão para a sala de espera, onde aguardam por algumas horas. Lytek entra no recinto, e Schwarzschild começa a contar os últimos fatos. Conta dos deathknights mortos pelo Touro do Norte, e diz que está curioso se é possivel restaurar os abissais só com as gaiolas. Conta tambem que viu que Tyrush vai renascer. Lytek diz que sabia disso, aponta para a garrafinha da essência que não está mais manchada, e comenta que este é o trabalho atual dele. Está fazendo questão de apagar as experiências vividas quanto abissais.


Kitirara pergunta se ele que escolhe se a pessoa terá ou não lembranças da outra vida, e Lytek diz que sim, e começa a declamar sobre o processo de lapidação de essência (uma "obra de arte"), num longo discurso. O grupo tenta manter a aparência que está entretido, enquanto ele diz exemplos, seus critérios na lapidação, e outras coisas do processo. Schwarzschild sabe que ele deveria limpar as memórias, mas Lytek lapida a pessoa deixando algumas lembranças, se achando um artista. Schwarzschild concorda com isso.


Já os Dragon-Blooded não podem ser lapidados, já que a exaltação vai pelo sangue, mas ele que escolhe quando a exaltação ocorre. Quando consegue interromper Lytek, Pata Branca pergunta sobre sua vida anterior. Helmholtz lembra que as vezes não é bom saber sobre seu passado, que ele pode te perseguir. Ainda assim, Pata Branca mantém a pergunta, devido a sua curiosidade. Lytek diz que ele saberá quando for maior, e que curiosidade é um bom motivante.


Schwarzschild pergunta se ele sabe algo da Imperatriz, ao que ele responde que não. Helmholtz pergunta novamente do processo de desabissalização, e Lytek diz que com Tyrush tinha medo do que pudesse acontecer, mas após ver o ritual, acha que é possivel sim fazer o ritual so com as gaiolas de abissais mortos, pois a essência deve voltar à gaiola. Schwarzschild sorri por dentro, e diz que seria bom falar ao Touro do Norte que a matança está liberada, ao que Helmholtz comenta que é melhor fazer um teste antes de liberar a matança. Schwarzschild agradece pelo tempo gasto, o grupo se despede e sai da manse.



Uma noite no museu.



Após uma rápida deliberação em assembléia, o grupo resolve finalmente ir para a Manse. Logo que terminaram a discussão, porém, chega um Infalible Messenger para a Kitiara, com uma missão da Wyld Hunt para caçar um Anátema em Nexus. Schwarzschild comenta a possibilidade da Wyld Hunt saber que ela é uma dupla-agente, e estar enviando ela para uma armadilha. O grupo começa a discutir como são os métodos da Wyld Hunt, quantos DBs ela manda para caçar uma pessoa recém-exaltada. Schwarzschild pergunta sobre Nexus, e Helmholtz diz que ela é a maior cidade do leste, e que é governada por um conselho que ninguém nunca viu, através de um emissário que é super-foda mas bem ocupado. Schwarzschild diz que eles devem ir, pois pode ser o Tyrush renascendo.

Ao final, resolvem ir, mas tomando cuidado, para a presença de outros DBs a paisana, pensando não só na segurança do resto do grupo, como também na posição da Kitiara entre os DBs. Enquanto continuam a discussão, o grupo começa a andar na direção do portal que vai para Nexus. Chegando ao portal, eles decidem que Maze, Helmholtz e Schwarzschild sairão primeiro, com o gatinho na cabeça de Helmholtz.

Eles saem, olhando ao redor, se tem algo de especial. Estão no meio de um salão vazio, em formato de um domo. Enquanto isso, Pata Branca (em forma de cachorro) e Kitiara dão um tempo antes de descer. Schwarzschild vai até a porta, que tem uma daquelas faixas de "proibido ultrapassar". Schwarzschild percebe que estão num museu. Ao colocar a cabeça para fora, um guarda o vê, diz que é proibido entrar alí, e pede que ele se retire, mostrando a plaquinha "entrada proibida". Maze fica distraindo o guarda (aaahhhh, vc é legal cara! desculpa pela bronca). Nisso Pata e Kitiara saem, vêem Schwarzschild fazendo sinais, e vão até a porta. Quando eles acabam de cruzar a faixa, o guarda se vira para Kitiara e diz (com voz de porteiro Zé) "minha senhora, é proibida a entrada de animais!" Kitiara pega Pata Branca no colo, e juntos ogrupo sai do museu.


A cidade está muito cheia, e o dia está bem quente. Schwarzschild aconselha Kitiara a usar o All encompassing earth sense para não ser pegos de surpresa. Eles ficam andando pela cidade, procurando por algo de diferente; esta região tem diversas ruas com cara de 25 de março. Um pouco depois eles encontram a Taverna e Estalagem "Dragão Quebrado".

Eles entram. Helmholtz queria pedir javali ao vinho, mas para não chamar atenção, pede só um pernil, acompanhado pelos outros do grupo (a Taverna tá com cara do McDonalds da 25 de março em horário de almoço). Todos (menos o Pata) percebem que a conversa principal da cidade é a passagem da Wyld Hunt dois dias antes. Eles chegaram de barco, aportaram em Nexus, e foram para o norte. Até estranho eles terem chego de barco, pois isso significa que eles passaram por Lookshy.

Schwarzschild comenta a possibilidade de os Siderais da Facção de Bronze, aliados da Wyld Hunt, também terem visto que o Tyrush vai renascer, e estarem atrás dele. Kitiara liga os pontos e percebe que devem estar dando muuuita importância para isso, por terem chamado até ela, e que o lugar deve estar apinhado de DBs a caça. Schwarzschild sugere ir atrás da Wyld Hunt, idéia aprovada pelo resto do grupo.

3 comentários:

  Timpa

ter. jul. 10, 05:47:00 PM 2007

"Após uma rápida deliberação em assembléia, ..."

foi unânime?

  Sir Whiteout

qua. jul. 11, 06:25:00 AM 2007

Nao sei por que, mas esses eventos que o Schwarzschild previu me dao um frio na espinha...

*sem acentos porque estou num teclado alemao.

  Francisco

qua. jul. 11, 12:20:00 PM 2007

Mwa-ha-ha.