Grupo 2 - 7/6/07

Depois da noite estranha com a mensagem na fogueira, o grupo segue viagem tentando ignorar a sensação incômoda de estar sendo vigiado de perto.

Na noite do dia seguinte (AA 19), novamente eles montam acampamento, e a sensação de que há alguém no limiar da região iluminada pela fogueira é ainda mais forte que na noite anterior. Nessa noite, no entanto, o grupo decide tentar ignorar e ver se essa presença se manifesta por iniciativa própria.

Kitiara adormece rapidamente, seu turno sendo o penúltimo. E, então, ela sonha. Ela está de volta à Manse Imperial, mas agora ela não está mais vazia como da vez em que eles estiveram lá, mas sim cheia de visitantes de todas as partes da Criação, todos querendo uma audiência com a Imperatriz. Entre as pessoas, estão muitos dragon-blooded que ela conhece, entre eles membros influentes de Grandes Casas do
Império. Empurrada pela multidão, Kitiara é levada através dos corredores da Manse. Conforme avança, ela vê nas paredes afrescos, aparentemente novos, cada um de seus companheiros de viagem retratado em um deles, com uma expressão vazia. Mas esses não são os únicos afrescos que surgem. Em outro, há a sombra de um homem que ela não
consegue identificar. Ela finalmente consegue se livrar da multidão, e se vê diante de uma porta em forma de touro. Avançando por ela, ela se vê novamente no corredor que leva à sala de controle, completamente escuro. Avançando por esse corredor, ela para diante da mesma porta atras da qual, algum tempo antes, eles encontraram a Imperatriz. Sem lembrar do que aconteceu da última vez que abriu essa porta, ela
avança e entra na sala, encontrando ali dentro o mesmo altar, embora as adagas não estejam ali. No altar, um corpo repousa. Ela se aproxima, enxergando com clareza apesar da escuridão. Ela vê, então, o corpo da Imperatriz, exatamente da maneira como o encontraram, à exceção de um detalhe - seu tom de pele é cadavericamente pálido. Ela parece estar, para todos os efeitos e sob todos os critérios, morta.
Kitiara se aproxima mais e mais, levando a mão até o tronco do corpo da Imperatriz, o silêncio tão grande que é possível ouvir a turbulência do sangue correndo em suas veias. Ela aproxima seu rosto do rosto da Imperatriz, que abre os olhos e a fita por um longo momento, seus olhos destoando do resto do corpo ao estarem perfeitamente lúcidos, quase brilhantes, como que tentando transmitir uma mensagem. Kitiara acorda subitamente, de volta ao acampamento, com Maze tentando acordá-la.

Kitiara prefere não comentar nada com Maze, pretendendo esperar até o dia seguinte. Ela se senta junto à fogueira, ao lado de Pata Branca, e a gata vem dormir em seu colo. Até que os primeiros raios de sol surjam no leste, ela é incapaz de apagar a visão dos olhos da Imperatriz olhando-a diretamente nos seus.

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