Grupo 1 - 26/6/07

A peregrinação espiritual de Hankel

Notas de viagem


Alimentando-se de gafanhotos e pequenas criaturas da floresta e bebendo água de rios, Hankel parte em sua peregrinação espiritual rumo a uma colina isolada, ou a uma montanha que se destaque em uma cadeia.

Enquanto caminha na sua solidão, Hankel escreve alguns pensamentos:

- O jade verde apresentou uma interessante propriedade: a de absorver Essência do meio e canalizá-la. Essa pode ser a resposta para que possamos fazer o Warstrider e outros equipamentos funcionarem autonomamente, sem a necessidade de hearthstones. Quando retornar, devo pesquisar a criação de um artefato capaz de gerar energia a partir da Essência ambiente.

- Quem deverá ser aquele Lunar que encontramos dentro da manse no outro dia? Ele pôde entrar livremente, sem que qualquer de nós o tivesse convidado. Isso só pode significar que ele seja um dos contrutores. Mas como ele teria vivido tanto tempo escondido? Por que ele só se revelaria a nós agora?

- Ao ver o que Devon fez com os criminosos em Svegin comecei a entender o que pode significar a disparidade de poder entre nós e os mortais, especialmente para nossos egos. Terá sido a perda de controle e toda essa hubris o que ultimamente levou à nossa destruição? Será que hoje nós podemos fazer algo a respeito, ou a história vai se repetir?

- Será que Devon está bem em Inoxis? Pergunto-me por que ela ainda não se correspondeu conosco. As nossas filhas estarão bem? Espero que ela não se meta em encrenca.

Todos os dias, ao pôr-do-sol, Hankel medita por várias horas, buscando clareza de pensamento e respostas às suas perguntas.

Começa a reza braba

Depois de se distanciar o suficiente da manse, Hankel resolve começar de fato o seu retiro espiritual e guarda as suas anotações como uma forma de colocar os problemas de lado para se concentrar exclusivamente em suas orações para o Sol Inconquistável.

Todas as suas ações a partir desse momento constituem a prece que ele fará para obter o olhar e o conselho do Sol. Hankel consagra todas as sua obras nesse retiro não para a glória ou para a honra, mas para a pessoa do Sol.

No caminho, ao passar por um rio, Hankel começa a modelar os espelhos que usará no templo. Ele seleciona pedras no leito do rio e rocha das encostas de morros para purificar, usando Impurity-Hammering Blow, separando delas os minérios tranparentes. Agilizando o processo com Craftsman Needs No Tools, ele junta todo o minério transparente e monta, usando Flawless Handiwork Method, três seções parabolóidicas com focos variados e precisões maximizadas pelo uso do charm.

Em seguida, ele fortalece as "tigelas" com Object-Strenghtening Touch para transportá-las, e usa o que sobrou da pedra para fazer uma carroça improvisada, assim transportando parte da rocha do templo junto com os espelhos.

Continuando no caminho, Hankel coleta da mesma maneira mais do minério tansparente e confecciona discos boçalissimamente planos e muito finos, com a mesma circunferência que as tigelas, de modo que se encaixem perfeitamente nelas.

Hankel escolhe a montanha que quer pela posição geomântica e pelo alinhamento com o sol durante o crepúsculo. Como ele só tem noções rudimentares e instintivas de fluxo de essência, a montanha é escolhida mais por intuição que por razão. Ele pede que o Sol ilumine a sua decisão.

Chegando à montanha escolhida para o templo, ele sobe e deixa ali as placas transparentes. Depois, desce até o rio ou nascente mais próxima e coleta água para subir com ela à montanha. Ao chegar lá, ele limpa a água de TODAS as suas impurezas com Impurity-Hammering Blow, até sobrar água destilada com a máxima precisão que seus conhecimentos permitam.

Hankel desce da montanha e, ao sopé de um morro vizinho, abre uma mina de onde vai retirar a pedra necessária para a construção do templo. Depois de extrair cada pedaço direto no tamanho certo, contando com rebarbas para remover, ele carrega as partes até a montanha escolhida usando a mesma carroça. Lá, ele monta um tablado de madeira sólida e esculpe e purifica cada pedra usando os seus charms até que ela se torne o mais puro espécime de seu tipo.

Hankel continua suas meditações todos os dias ao pôr do sol, sentado no topo da montanha no meio das pilhas de material que ele está levando lá para cima dia após dia.

Armações e vedações

Entre as peças de pedra, que Hankel extrai da mina com as próprias mãos, ele dá atenção especial a seis semi-círculos, que vai usar para fazer as armações dos espelhos.

Os semi-círculos possuem um sulco na parte interna cuja largura permite o encaixe da tigela e da placa transparentes. Em uma das pontas de cada peça há um pequeno sulco, que forma um orifício quando elas estiverem juntas formando um anel.

Hankel leva as seis peças para o alto da montanha, as limpa de impurezas e as deixa polidas e reforçadas, e as alinha com as placas de modo a testar o encaixe. Ele deixa uma pequena folga de cada lado do sulco interno.

Depois, ele desce da montanha e extrai seiva de algumas árvores. Com essa seiva ainda mole ele sobe de volta à montanha e a despeja nos sulcos, formando uma camada de vedação. Antes que a seiva resseque, ele encaixa as placas e as tigelas e fecha os três espelhos, deixando-os totalmente vedados, exceto pelo orifício em um dos lados dos encaixes dos anéis de pedra.

Para manter o sistema firme, Hankel solda as duas metades dos anéis usando Crack-Mending Technique. Esse é o charm que dói, portanto Hankel oferece esses tecos de sua própria vida também ao Sol.

Peças em madeira

Na floresta, Hankel seleciona árvores fortes e sólidas e extrai a madeira em toras de meio metro de diâmetro e dez metros de altura. Ele carrega para a montanha 16 dessas toras, mais uma mais espessa e mais alta. Nessa tora maior, ele escava um sulco central de 30 cm de diâmetro.

Hankel também confecciona tábuas de tamanhos variados, de 5 cm de espessura, que postas lado a lado preenchem uma área de 50 m². Ele faz também 16 tábuas adicionais em forma de triângulos retângulos, de meio metro de base e oito metros de altura, também de 5 cm de espessura.

Hankel também esculpe um hemisfério em madeira sólida. Do lado plano, ele escava encaixes oblíquos radiais e um pino de 30 cm de diâmetro.

Para as peças da armação, Hankel faz 12 caibros de 2,1 m de altura e os enverga para lado a lado cobrirem uma circunferência de 4 m de raio. Quatro desses caibros vão ter um sulco no centro, e os outros oito vão ter sulcos da metade do comprimento nas bordas. As tábuas têm formatos tais que cobrem toda a área contida dentro dos caibros.

Hankel purifica, fortalece e esculpe impecavelmente cada uma dessas peças.

A montagem desse esquema é a seguinte:

As 16 toras vão ficar todas apoiadas sobre a grande coluna central (a tora maior) e sobre as paredes da torre maior do templo. Sob a tora central vai se encaixar a figura abaixo.

No círculo de tábuas circundados pelos caibros é feito um furo no centro de 30 cm de diâmetro, e sobre ele as tábuas triangulares vão ficar dispostas radialmente duas a duas, formando uma estrela de oito pontas em alto relevo, encaixadas sobre os sulcos nos caibros. Fechando o esquema, o hemisfério de madeira vai cobrir as bases das tábuas em relevo e fazer o segundo ponto de encaixe, além de ser o ponto de conexão com a coluna central.

A figura formada é um afresco de teto no formato do símbolo do Sol Inconquistável.

Fundações, átrios e tochas

Para o alicerce do templo, Hankel escava a montanha até chegar à rocha nua, e prende a ela as colunas da fundação como se elas brotassem da própria terra. Ele usa para as fundações dez colunas de pedra com o comprimento necessário para chegar até o fundo. Hankel usa a terra removida para fixar as colunas no chão e fazer uma basesólida o suficiente para suportar toda a altura do templo.

Logo depois, Hankel delimita a área total do templo e faz demarcações no terreno usando caibros e toras. Ele fixa outras peças de pedra nas colunas soterradas, de maneira a estabelecer um baldrame, uma rede de vigas que vai sustentar toda a estrutura do templo. Essas vigas ficam um pouco elevadas em relação ao chão, e esse vão é preenchido com o restante da terra removida quando da colocação das colunas. A terra socada vai se tornar o contra-piso do templo durante as obras.

A primeira parede a ser erguida é o muro traseiro, que não vai conter a entrada, e que vai ficar voltado para o Norte. Imediatamente ao sul desse muro Hankel já ergue a primeira torre, a menor de todas e a que vai sustentar o primeiro espelho.

A torre tem sete andares, e o espelho fica preso no quarto por um sistema de vigas de sustentação que sobe desde as colunas enterradas. Hankel monta esse sistema de sustentação antes de todo o resto da torre. Ele monta um andaime para erguer o primeiro espelho, e o posiciona nessa armação ainda vazio. Ele alinha o espelho com as marcações que fez e com a posição do sol.

Uma vez que o espelho já está em posição, Hankel fixa toda a armação e remove a sustentação do espelho pelo andaime externo, sem desmontar o andaime. Em seguida, ele ergue as paredes da torre.

Para a iluminação de todo o templo, Hankel constrói tochas de parede no formato de cumbucas semi-esféricas de meio metro de diâmetro, sob as quais sai um espeto que fica na vertical. As tochas ficam presas na parede por um apoio direto na cumbuca, no formato de um garfo. Ele faz algumas dessas tochas para iluminar o interior da primeira torre: cinco por andar. Mas não acende todas, porque o seu próprio brilho de tanto usar charms já é suficiente para iluminar o seu caminho.

A torre é circular e tem algumas janelas, dispostas em pontos diferentes, de maneira que sejam capazes de iluminar o interior do templo com luz do sol durante qualquer hora do dia. O piso no átrio dessa torre é feito de puro mármore, que em cores diferentes faz no chão o mesmo desenho do Sol Inconquistável que o afresco de teto da torre principal vai fazer. A entrada dessa torre é uma porta de uma folha de madeira maciça.

Ao terminar essa torre, Hankel faz o acabamento entre ela e o muro do lado norte: um gramado. O lado interno do muro é decorado com caibros de madeira dispostos em posições verticais e oblíquas alternadas. O muro tem quatro metros de altura.

Entre a base do muro e o chão da montanha há um espaço por causa da elevação das fundações. Nesse espaço Hankel acumula terra e coloca a vegetação nativa, de maneira a fazer com que o templo pareça brotar da própria montanha.

A Torre Principal

Uma vez que a torre menor está completa, Hankel parte para a construção da torre central, a mais alta de todas. Ela terá o equivalente a 20 andares, e seu interior será um grande átrio, com uma grande escada subindo colada ao lado interno da parede até uma porta no lado sul do sétimo andar, continuando a subir até o penúltimo andar.

Para erguer a torre, Hankel constrói um andaime pelo lado externo. O acabamento do lado interno é feito antes do posicionamento das peças, com o uso dos charms já citados.

Ele coloca o afresco de teto montado no centro da torre e sobe as paredes em torno dele. Ao chegar ao oitavo andar, pega as toras que separou na construção do afresco. Essas toras ele dispõe radialmente, presas por uma única corda ao andaime e sustentadas na posição vertical. No vão que fica entre elas, Hankel passa uma corda conectada a um guindaste montado sobre o andaime, e iça o afresco até ele ficar imediatamente sobre o sétimo andar.

Hankel então passa a tora maior pelo vão entre as outras e o conecta ao afresco, colocando-o na altura correta. Depois solta a corda que prende as outras toras, de maneira que elas caiam para dentro e se apóiem sobre seus próprios pesos contra a parede interna da torre, e sustentem assim a tora central e o afresco. Uma vez verificada a estabilidade do sistema, Hankel solta o afresco da corda e desmonta o guindaste.

Prosseguindo com o restante da torre, Hankel ergue as paredes, deixando uma abertura no décimo-nono andar, até chegar à cúpula no último andar. Essa cúpula será feita por uma fina camada de orichalcum, que Hankel trouxe consigo. Ele molda o orichalcum em finas placas, e as dispõe a ponto de cobrir toda a casca da cúpula, sobre uma superestrutura de madeira curvada.

Com a cúpula pronta, Hankel desmonta o andaime até o décimo-nono andar, e posiciona uma de suas tochas pendurada por cordas no centro da torre. Essa tocha fica na posição do foco da cúpula, e será acesa no dia da oração, para iluminar o interior da torre principal. Para a iluminação durante os demais dias, Hankel combina as fontes das janelas com as tochas nas paredes.

Com a tocha posicionada, Hankel desmonta todo o andaime, e passa ao piso da torre. O piso conterá uma figura idêntica à formada pelo afresco. O desenho será de pedra amarela, e o fundo de mármore branco, para aproveitar ao máximo a iluminação vinda do teto. O desenho vai ficar na região da sombra, sendo ressaltado pelo fundo branco.

Do lado externo, Hankel ergue os muros no lado oeste e continua o acabamento da mesma forma que no lado norte, com grama do lado interno e plantas típicas do lado externo. Sobre esse lado do muro, Hankel puxa mais uma das colunas subterrâneas e continua a sua estrutura para sustentar o espelho oeste, que estará virado 45° em relação ao horizonte.

Do lado leste, Hankel constrói o portão de acesso ao templo, com uma escada na frente e um símbolo da casta Twilight sobre o portão, que será de madeira e terá ¾ da altura do muro. O símbolo será feito da mesma pedra amarela do piso da torre principal, e será em relevo. Um pouco à frente, do lado de fora do templo, Hankel ergue um pequeno totem com o mesmo símbolo da casta. Esse símbolo fica voltado para o oeste, com a face oeste espelhada. Todos os dias, ao pôr-do-sol, o reflexo desse símbolo se alinha com o símbolo esculpido sobre o portão, e ele acende.

A partir desse dia, as meditações de Hankel serão feitas de dentro da torre principal.

A torre de acesso

A terceira e última torre terá 14 andares, e é um pouco diferente das demais. Construída ao sul da torre principal, ela é idêntica a ela até o sétimo andar. No lado norte ela terá uma porta que se conecta com a porta sul da torre principal, através de uma ponte. Saindo dessa porta, o restante das escadas será externo até a chegada ao topo, em que haverá uma pequena plataforma. É ali que Hankel vai ficar para chamar a atenção do Sol Inconquistável no último dia.

No interior, essa torre também será um pouco diferente. Em vez de um único grande salão, ela terá uma sala por andar até o sétimo. Nessas salas, Hankel armazena água destilada o suficiente para encher todos os espelhos, enquanto a traz dos rios até o topo do morro. O sétimo andar, que tem a saída, esse sim será um grande salão cujo piso é a mesma figura do Sol Inconquistável. O teto será uma cúpula igual à da torre norte.

Como antes, a iluminação interna é feita combinando-se janelas e tochas. A partir do sétimo andar, pela saída conectada à torre principal, se estenderá uma escada externa que subirá até o topo da torre. Tochas iluminarão esse caminho até o topo.

Embora esse seja o local ideal para meditar, por causa do alinhamento com o pôr-do-sol, Hankel continua meditando no salão da torre principal, preferindo guardar esse lugar apenas para o último dia.

O lado sul dos muros

Com as três torres construídas, Hankel passa à última parte do templo: o muro sul e o terceiro espelho d'água.

Puxando a coluna de sustentação de um dos baldrames que ele deixou para essa função, Hankel monta através do muro a estrutura do espelho. Esse espelho fica um pouco inclinado para o oeste, e aponta para o espelho norte. O espelho oeste fica no meio do caminho, mas fora da linha de visada entre os outros dois espelhos.

Hankel posiciona esse espelho em um ângulo tal que, quando ele estiver alinhado ao espelho norte, ele reflita um feixe concentrado sobre o foco que ficará localizado na posição do domo da torre principal.

Quando os três espelhos se alinharem, o sistema norte-sul refletirá um feixe colimado de raios solares do crepúsculo sobre o domo da torre principal, cujo formato propício a transformará em um farol que brilhará insanamente para todas as direções, apenas por alguns instantes. O espelho oeste refletirá um feixe colimado na direção no instante em que os outros dois estiverem alinhados.

O templo está pronto.

No último dia, antes de clarear, Hankel enche os espelhos com a água que colheu e purificou, completando os espelhos, que passam a funcionar por reflexão total na interface dos materiais. Durante todo o dia, ele permanece sentado no alto da torre sul, meditando até chegar o pôr-do-sol e os espelhos se alinharem.

Os cursos da universidade

Lifschitz pega alguns livros da biblioteca e faz versões simplificadas para os estudantes de Old Realm. Ele faz traduções legaizinhas, mas em um dos livros a simplificação não ficou muito boa. Ele traduz novamente esse texto, e o resultado é um livro que até um débil mental consegue ler.

Ludicris estuda o livrão que achou na biblioteca, procurando as partes sobre esssências de objetos e seres vivos e sua relação com a aparência. Ele busca fazer experimentos com isso mais tarde.

Depois, Ludicris vai falar com Lifschitz para que eles divulguem a universidade. Lifschitz diz também que é necessário organizar os cursos para que eles tenham um programa detalhado e informativo aos estudantes. Ele também se dispõe a preparar panfletos que divulguem a universidade.

Os cursos que eles planejam, além os do MIT, são uma extensão do curso de Old Realm, cursos de performance e didática e um curso de medicina.

Eles vão falar com Liads para saber sobre o cronograma da construção, para ver quanto tempo eles têm para elaborar esses cursos. Eles planejam os cartazes e os cursos durante a Calibração.

Ludicris também cria um curso de artes marciais e um de carpintaria. Mais tarde, ele pensa em um curso de história. Lifschitz cria também um curso de lore.

Lifschitz usa Speed The Wheels para elaborar todas as ementas durante a Calibração.

Depois disso, eles vão até Ardell para conversar com Liads e obter o cronograma. Ele vai levar entre quatro e cinco meses para construir o prédio básico. Uma vez que o terreno esteja preparado, eles pedem que a construção seja direcionada para os cursos que já estiverem montados, e o resto vá sendo construído aos poucos. Em dois meses, essas obras ficam prontas, e eles começam a dar as suas aulas.

Lifschitz e Ludicris criam o horário das disciplinas que já foram criadas.

E a Devon?

No ano novo, Ludicris e Lifschitz vão para Inoxis para ver o estado de Devon, que já está sete meses grávida.

No caminho, Ludicris percebe um resto de acampamento. Eles param para dar uma olhada. É um acampamento de viagem, que parece ter sido abandonado há mais de dois meses. Parece que as pessoas saíram dali para comprar cigarro e nunca mais voltaram. A viagem parece ter sido na direção de Ardell. Lifschitz acha um envelope, com uma mensagem de Devon para Hankel com pedidos de construção de equipamentos.

Eles estão sendo observados. Lifschitz sugere que eles saiam do chão, mas não consegue subir de cara em uma árvore. Ao tentar de novo, ele consegue, embora meio torto. Ele fica paradão no tronco feito um imbecil, sem fazer nada. Ludicris fica olhando em volta procurando, mas não vê nada. Eles não estão mais sendo observados.

Lifschitz vê Devon lá embaixo. Ele grita, mas ela não ouve. Ludicris vê que ele está apontando para uma pedra muito bonita. Lifschitz considera estar ficando senil. Eles embarcam no furacão de Ludicris e vão para Inoxis falar com Devon.

Resplendent Fire 19

O papo com O Cara


Depois de passar 5 meses construindo o lugar, Hankel se prepara para fazer sua oração para o Sol Inconquistável. Ele não dorme na noite anterior. Na hora do crepúsculo, ele sobe até a torre principal, e, quando os espelhos se alinham, acende a sua aura totêmica. O topo da torre principal começa a brilhar, e dá para ver o brilho da manse.

Ao contrário do que Hankel esperava, o evento não dura alguns segundos, mas o sol pára no horizonte naquela hora. Rachaduras começam a aparecer no chão, e o prédio vem abaixo. Hankel cai no chão e desmaia.

Hankel tem uma visão, de uma pequena multidão de 300 pessoas, todas elas armadas até os dentes, com armaduras, itens e armas de orichalcum. Ele é uma delas. Estão todos em frente a um sujeito lá na frente. Ele fala algumas coisas. A última coisa que ele fala é "today we fight!". Logo depois disso, os 300 Solares berram num clamor tão
intenso que a Criação inteira treme.

Hankel acorda no meio das ruínas do templo, e sente um calorzinho. Ele olha para o lado e vê um vulto meio alto, com uma aura muito foda. A aura dele é tão intensa que ela pinga gotas de Essência líquida no chão. Ele está de costas.

Hankel se levanta e chama "meu senhor?". Ele se vira e olha para Hankel. Se algum dia ele sonhou em ver alguma coisa perfeita, a hora é agora. Hankel fica mijantemente overwhelmed, e se prostra. O Sol olha em volta e diz "faz muito tempo que eu não venho aqui". Hankel conta tudo o que eles fizeram até ali, pergunta por que as coisas chegaram a esse ponto, e pede o conselho do Sol. Ele responde que eles trouxeram isso sobre si próprios. Hankel pergunta se há alguma maneira de eles recuperarem o que foi perdido, e o Sol responde que a glória de tempos passados deve ser restaurada. Hankel pergunta como isso deve ser feito, e o Sol responde que só vai dar seu conselho quando eles se mostrarem novamente merecedores dele. Hankel pergunta se eles estão no caminho certo. O Sol olha para ele nos olhos, e diz "É um bom começo, Hankel do Twilight. É um bom começo. Restaure a glória do reino Solar, e vocês terão o meu conselho."

Ele se aproxima de Hankel, pede que ele se levante e toca nele. Hankel se levanta. O Sol diz "go kick ass in my name", e depois começa a brilhar, ofuscando Hankel. Depois, ele some, e o sol que ainda estava parado no horizonte termina de se pôr. Hankel desmaia logo em seguida, no meio das ruínas.

Três horas depois, Hankel abre os olhos e vê o templo de pé. Ele se levanta e vai para fora. Quando ele sai para o ar livre, toma um puta de um susto, porque não está mais onde estava antes. Ele não enxerga mais a montanha de onde tirou a matéria prima que usou. Todo o que ele vê é uma pradaria imensa. No horizonte há umas sombras de prédios. Quando ele dá a volta, ele vê uma construção enormissimamente grande.

Hankel saca logo de cara que está olhando para A Uma Manse.

Enquanto isso, na Criação...

O aparecimento do Sol Inconquistável na Criação depois de tanto tanto tanto tanto tanto tempo tem conseqüências dramáticas. Todo o leste da Criação fica mais bem definido na fronteira da Wyld devido à estabilidade trazida pela Sua presença. A ocorrência de veios de orichalcum aumenta sensivelmente na região. Os efeitos de Sua presença na região causam confusão no Bureau das Estações, jogando uma burocracia que já estava à beira do caos em pleno tumulto. As estações do ano tornam-se totalmente caóticas. Tempestades, secas, inundações, tornados e outras catástrofes climáticas ocorrem na Criação com maior freqüência conforme o escritório se ajusta às novas conformações de Essência da região leste. O Bureau do Destino entra em alvoroço devido à influência que a trama do Sol tem sobre todas as tramas da Criação, em especial as do leste. As repercussões desse acontecimento ressoam através da Burocracia Celestial por muito tempo antes de serem totalmente absorvidas.

Grupo 2 - 21/6/07

Na noite anterior...

Na véspera do encontro com o Touro do Norte, Schwarzschild passou boa parte do dia se preparando para a leitura que faria à noite. Durante essa preparação ele sintetiza as suas observações que fez enquanto caminhava. Ele também verifica outras constelações que podem ter algo a ver, começando pela do Escudo, passando pelos Músicos, e indo em seguida para o Mensageiro, o Timão, a Ânfora, o Pavão, o Pilar e a Máscara, símbolo do alce, totem da tribo de Yurgen Kaneko.

Com essas observações, ele conclui que as estrelas mostram o surgimento de um ser com grande paixão pela vida, que será o símbolo de grandes alianças no futuro, embora sua identidade ou os meios de sua chegada sejam um mistério. No dia seguinte pela manhã ele divide essas conclusões com seus companheiros de viagem.

Schwarzschild anuncia que tem boas e más notícias. A má é que a constelação dos músicos não tem nada a ver com o encontro deles no dia seguinte. A soa é que a constelação indica a vinda à criação de alguém muito apegado à vida, e cujo objetivo será a defesa da vida. Helmholtz imagina que isso se refere a Tyrush, que foi o único que conseguiu voltar à vida até agora. Pata Branca, o cervo, faz um barulho qualquer dizendo que entendeu e volta aos outros cervos.

Maze pergunta quais são as informações que eles não podem revelar ao Touro do Norte. Schwarzschild diz que talvez não seja uma boa idéia falar da Imperatriz, mas que a prioridade é juntar o máximo de Solares possível. Helmholtz diz que é uma boa idéia falar dos abissais de qualquer jeito, porque isso dará a eles um inimigo em comum. Schwarzschild diz que eles vão ter que saber que precisam capturar os abissais antes, para eles poderem ser libertados.

Schwarzschild recomenda que eles não sejam muito metidos, e Kitiara fica irritada, dizendo que eles não andaram 400 milhas para ser chutados na bunda.

Eles dormem.

De volta à cara de pôquer

Lá está o Touro do Norte. Maze acende sua Majestic Radiant Presence. Pata Branca se aproxima um pouco deles para ver melhor. Helmholtz se apresenta. O Touro do Norte diz para eles dispensarem as formalidades. Schwarzschild e Kitiara se apresentam, e ele reconhece Maze.

Yurgen diz que Samea avisou-lhe que eles queriam conversar. Helmholtz menciona o processo de se estabelecer um reino em Halta. Yurgen diz que ele já recebeu notícias sobre isso de Hankel. Ele se aproxima, põe a mão no bolso e puxa um rolinho de papel, perguntando se Helmholtz reconhece a letra. Helmholtz lê a carta.

Sul de Halta, 2 de Terra Resplandescente

Caro Sr. Yurgen Kaneko,

Meu nome é Hankel, da casta Twilight. Sou um ferreiro da cidade de Reture. Nosso círculo foi formado quando eu e meus amigos sentimos uma atração para o sul, e saímos de nossas terras natais para encontrar a manse construída por nossos ancestrais.

Devido a problemas que tivemos com Abissais, fomos forçados a relocar nossa manse, e agora a transportamos para Halta, que sabemos ser um posto seguro para começarmos de novo.

Os demais membros de nosso círculo são: meu irmão Helmholtz (night), Lifschitz (eclipse), Ludicris (twilight), Devon (dawn), Maze (zenith), Kitiara (dragon-blooded do Culto dos Iluminados) e Schwarzschild (sideral).

Recentemente, temos nos concentrado em salvar a Essência de um Abissal chamado Arrependimento do Sol, mas que adotou seu nome de saudosos tempos idos, Tyrush. Acreditamos que, pela forte vontade de Tyrush em retornar para o caminho dos vivos, sua alma mereça ser salva pelos seus companheiros. Daí surgiram nossos problemas com os Abissais.

Para salvá-lo, fomos até a shadowland de onde ele veio, e roubamos a prisão em que a deathlord Lover Clad In The Raiment Of Tears retinha parte da essência de Tyrush. Levamos conosco outras quatro essências, na esperança de salvar mais esses valorosos Solares da corrupção. No caminho, passamos por Paragon, onde tivemos alguns problemas com o Perfeito, e conseguimos, ao nos defendermos de sua tirania, matá-lo e salvar o solar Coruja de Jade da prisão imposta pelo Perfeito.

Nosso grupo se separou, e, enquanto Schwarzschild, Kitiara, Maze e Helmholtz foram até Yu Shan completar o processo de desabissalização de Tyrush, eu e os outros relocamos a manse para Halta, buscando estabelecer nossas defesas e começar a preparar uma nação livre da opressão do Reino e em que os Solares possam começar a reforjar este mundo em ruínas.

Logo que chegamos, fomos atacados por um batalhão da Wyld Hunt, e conseguimos neutralizar os atacantes. Eles contavam com um Warstrider, que capturamos, e tinham acesso a feitiçarias que os dragon-blooded não saberiam conjurar sozinhos.

Coloco-me à sua disposição para quaisquer esclarecimentos ou auxílios, e convido-o a visitar a nossa manse a qualquer dia. Espero que a colaboração mútua entre o seu poderoso círculo e o nosso possa trazer benefícios duradouros para toda a Criação.

Saudações crepusculares,

Hankel of the Twilight


Yurgen diz ter recebido a carta dois dias depois de Samea contar-lhe que eles queriam vê-lo. Schwarzschild e Kitiara dizem que o processo de desabissalização de Tyrush foi um sucesso. Maze acrescenta que para o processo ser bem-sucedido é necessária a presença do abissal a ser salvo, e pede a colaboraçào e a opinião de Yurgen.

O Touro do Norte pergunta como eles roubaram a prisão da Lover. Kitiara explica que é uma gaiola. Helmholtz conta o relato de Tyrush sobre a abissalização, e também onde eles foram para obter a essência de Tyrush. Schwarzschild mostra a ele o lugar onde eles foram e conta sobre a aventura deles no Labirinto. Yurgen diz que foi muita sorte. Helmholtz diz que pode ter sido o destino. Yurgen diz que Samea está muito agitada com o que ouviu, e que é sempre bom descer o cacete na vadia da Lover. Helmholtz diz que existem 300 Solares, e alguns deles viraram abissais. Eles precisam de todos eles.

Maze conta que eles viram o Sol Inconquistável em Yu-Shan, mas ele não deu a mínima para eles. Ele diz que eles recuperarem os Solares pode ser a maneira de eles terem a simpatia do Sol de novo. Yurgen esboça um sorriso. Helmholtz conta sobre as aventuras deles na Ilha Abençoada. Yurgen reconhece que eles entraram nos portais do Plenário. Helmholtz continua dizendo que os deuses presentes tentavam mantê-los longe do Sol, e ele próprio teve uma reação desfavorável a eles. Maze diz que ele teve razão em agir assim por causa dos crimes deles. Yurgen diz que depois da traição os deuses de Yu-Shan ficaram ousados demais, e que o dia deles vai chegar.

Helmholtz conta o processo por que Lytek fez ele e Maze passar, e diz que isso foi muito importante para que ele não cometesse de novo os crimes. Yurgen pergunta por que o Lunar que está com eles não aparece. Pata Branca se aproxima deles e volta a ser menino. Yurgen diz que sabia que havia um com eles. Pata Branca se apresenta e vai fazer uma referência, mas Yurgen diz para ele guardar isso para Luna. Pata Branca diz que foi muito bom ver Luna, e Yurgen diz que sabe como é a sensação.

Eles perguntam se ele já viu o Sol, e o Touro do Norte conta da visão que teve quando exaltou. Ele diz que vai fazer do objetivo da vida dele derrubar o império dos dragon-blooded, sem ofensa a Kitiara. Kitiara conta do artefato que eles possuem e o seu objetivo, ao erguer um grande Warstrider. Eles explicam que é uma garrafinha cujo conteúdo quem beber poderá controlar o warstrider.

Schwarzschild oferece a garrafinha para Yurgen provar. Helmholtz diz que ela está com Hankel. Kitiara diz que eles podem testar entre eles para ver quem é o Solar que vai poder controlar o warstrider.

Helmholtz pergunta onde mais há Solares na região. Ele diz que os Solares da região estão todos ali com ele. Schwarzschild diz que os doze Solares na região já são um bom começo. Maze pergunta se já seria possível um ataque ao lar da Lover, e Helmholtz diz que é difícil, porque eles precisam estar vivos. Yurgen diz que vai ser meio difícil, porque os deathknights da Lover já estão mortos. Schwarzschild diz que eles vão precisar passar essa informação para Lytek, e Kitiara diz que não há problema, porque as gaiolas estão todas na manse. Schwarzschild pergunta quantos Abissais eles mataram. Yurgen diz que uns oito. Helmholtz diz que eles têm que achar as outras quatro gaiolas. Maze pergunta se um ataque direto seria bem-sucedido. Yurgen diz que sim.

Schwarzschild fala que um ataque à Lover seria perigoso por causa do labirinto. Yurgen diz que não é necessário ir ao labirinto porque a citadela da Lover fica bem ali ao Norte. Schwarzschild também adiciona que seria um bom momento atacar agora porque o contingente da Lover está reduzido.

Yurgen diz que o grande problema deles com a Lover é a própria Lover, que já era poderosa quando morreu. Schwarzschild pede que ele conte a história dela que ele sabe, mas Yurgen diz só saber rumores. Ele pergunta o que eles planejam fazer, dizendo que é bobagem perder tempo procurando esse um solar. Schwarzschild diz que eles foram instruídos por Lytek para procurar os Solares porque eles encontraram o corpo da Imperatriz em animação suspensa na Cidade Imperial, protegida por várias adagas do Dragão de Ébano.

Yurgen olha para trás e vê Samea com os olhos arregalados e uma cara de "WOOT?". Schwarzschild diz que ela quer se casar com o Dragão de Ébano, e isso pode romper a barreira entre a Criação e o que há fora. A única força capaz de deter isso seria os 300 Solares reunidos. Maze diz que o corpo dela está em segurança nas mãos de Lytek, e as adagas foram o que permitiu que Tyrush pudesse ser libertado.

Samea avança e fica repetindo incrédula o que eles disseram. Schwarzschild diz que eles tiveram muita sorte em sair de lá. Kitiara explica como detectou artefatos na sala que permitiram que eles achassem a Imperatriz. Ela também diz que eles estiveram na sala do sistema de defesa do Reino, e que perto dele o corpo da Imperatriz se moveu. Ela também diz que a máscara que ela estava usando era um dispositivo que separava sua alma de seu corpo e que não podia ser removida. Maze diz que como a situação deles era crítica eles levaram a Imperatriz correndo dali para fora do palácio sem ter tempo de olhar mais nada.

Samea vira para Yurgen e diz que isso faz sentido, e diz para os outros que teve visões de usar aquele console. Helmholtz diz que Lytek mostrou a ele e Maze todas as memórias deles da Primeira Era. Maze diz que isso não foi uma visão agradável. Helmholtz diz que só não pirou por causa da lembrança do Sol, e que foi uma grande lição. Schwarzschild diz que pode arranjar que eles vejam suas próprias memórias com Lytek.

Helmholtz parabeniza Yurgen pelo bom trabalho ao derrubar o exército. Ele agradece e pede que eles o sigam, perguntando se eles não se importam em viajar mais um pouco. Kitiara diz que nem sabe onde a manse deles está agora, e Yurgen diz que está em Halta. Maze diz ter estado lá há pouco tempo, e Yurgen diz saber onde, pela carta de Hankel.

Novos miguxos

Eles empreendem uma pequena viagem, durante a qual Helmholtz conta todos os detalhes da luta contra Carrionis e suas aventuras, esperando ouvir histórias sobre as batalhas de Yurgen.

Eles vão para o norte, acompanhando Yurgen por uns dez dias. Pata Branca entende que eles estão indo em direção à sua terra natal. No quinto ou sexto dia, Helmoltz percebe uma sombra à frente, e faz sinal para o grupo. Ele avisa que há alguém na frente. Kitiara está cagando de frio. Yurgen percebe e joga um casacão para ela.

Ao longe, eles vêem um tigre branco chegando. Ao chegar perto, ele pára, olha para Pata Branca e vira a mentora dele, Rouxinol Bico-de-aço. Ele corre na direção dela, que dá um tapinha na cabeça dele e o dá as boas-vindas de volta. Ela pergunta quem são os novos amigos dele. Ele diz que achou um grupo estranho, e apresenta o grupo a ela, que os cumprimenta, e também Yurgen.

Maze não percebe se Rouxinol viu seu anel de moonsilver. Ela e Pata Branca continuam a conversar, enquanto ele conta que viu Luna todo feliz. Enquanto isso, os outros ficam conversando com o Touro do Norte.

Ela diz que veio para alertá-los de que eles estão indo para Icehome, a capital da Liga Raslanti, que tem uma opilião diferente sobre os Solares. Ela sugere que eles não interfiram muito. Schwarzschild pergunta por que eles não devem interferir, e qual a reação que eles devem esperar. Ela diz que a reação será amistosa, mas ela tem seus motivos para recomendar cuidado. Pata Branca diz que o lugar é muito bonito, e Schwarzschild fica insistindo para ele explicar como a cidade é. Pata Branca conta a ele.

Schwarzschild pergunta a Yurgen por que eles estão indo a Icehome. Ele diz que é para eles poderem conversar mais tranqüilamente.

Rouxinol convida Pata Branca a ir com ela. Os dois viram tigres e caem fora. Muito rápido. Em dois segundos, eles desaparecem da vista dos outros.

Maze pergunta se eles moram em Icehome, mas Yurgen diz que não.

Os lunares troca um lero

Pata Branca começa a falar enquanto tigre, para mostrar a Rouxinol que ele aprendeu alguma coisa. Ela sorri. Ao chegarem em Icehome, eles voltam para a forma original e entram na cidade, indo até a casa dela. Rouxinol dá um copo de leite e umas bolachas a Pata Branca, e pede que ele conte tudo. Pata Branca conta tudo.

Quando ele conta sobre o corpo da Imperatriz, Rouxinol fica olhando para ele embasbacada, e alguém bate na porta. Ela abre a porta e faz uma reverência. Ele entra, e Pata Branca o cumprimenta. O cara senta no chão em posição de lótus. Rouxinol volta à posição onde estava e pede que Pata Branca continua contando a história, olhando a expressão dos dois. Rouxinol arregala os olhos, mas o tiozinho não tem nenhuma reação. Pata Branca também menciona um tal de LaTeX, que disse que achava que ela ia casar com o tal do cara de ébano.

Pata Branca fala de Tyrush, e percebe claramente uma onda de pressão vindo de onde as mãos do tiozinho se encontram. Quando ele fala do encontro deles com o Touro do Norte, os olhares do tiozinho com Rouxinol se cruzam e desenham palavras no ar: "não te disse?" "é, disse".

Nos dias seguintes, Pata Branca faz um relatório mais completo. Sempre o tiozinho está por perto.

Lindblum, digo, Icehome

Eles continuam viajando até chegar a Icehome. Eles vêem as muralhas da cidade, e vários navios voadores no céu. A cidade é quase toda feita de construções de madeira, com uns poucos prédios de pedra. As muralhas são feitas de pedra branca e uma camada de gelo. O portão é de uma madeira tratada preta. Tem muita gente na cidade. As pessoas reparam no Touro do Norte, e o cumprimentam respeitosamente.

Eles chegam a uma casa, que é o escritório do Touro do Norte. Ele os recepciona e fala para eles ficarem à vontade. Kitiara repara em uma daiklave vermelha apoiada sobre a lareira, em duas patas de dragão. Yurgen volta, vê que Kitiara está olhando para a espada e pergunta se ela gostou. Ela diz que sim, e Yurgen responde que foi ela que ele usou contra a casa Tepet. Schwarzschild pergunta o nome, e Yurgen diz que ela se chama Red Fire.

Yurgen conta sobre o dragon-blooded que ele matou para pegar a daiklave. Ele também conta sobre seu confronto com a casa Tepet. Kitiara conta que pertence à casa Iselsi, que está abandonada. Ela diz que resolveu tirá-los da Ilha e trazê-los mais para perto. Yurgen pergunta se eles têm algum lugar para levá-los, e Kitiara conta a ele sobre seu irmão e sobre eles poderem fazer alguma coisa certa dessa vez.

Maze pergunta se ele topa ajudá-los nas missões que eles terão pela frente. Ele diz que ainda acha meio prematuro, mas que vai ajudá-los. Por enquanto é melhor eles se fortalecerem. Ele conta que o resto do grupo está fundando um reino, e pede que, assim como ele está unificando o norte, eles unifiquem o leste.

Alguém bate na porta. É o Pata Branca. Ele entra e conta da sua conversa com sua mentora. Helmholtz pergunta qual é a opinião dos Lunares sobre a desabissalização e sobre a Imperatriz. Ele diz que eles estão preocupados com a Imperatriz, mas enrola um pouco pra contar o resto.

Eles ficam discutindo sobre o papel dos Lunares nesse rolo todo. Schwarzschild acha que eles não vão ajudá-los diretamente, mas Helmholtz acha que eles vão facilitar a vida dos Solares. Pata Branca menciona o Lunar ancião que os estava seguindo, mas não sabe o nome dele. Schwarzschild perguta qual era a posição dele, e Pata Branca responde que ele já devia saber de tudo. Maze diz que ele já devia ter ouvido as conversas deles no caminho. Schwarzschild pede que Pata Branca pergunte o nome do ancião, mas não tem certeza de que quer vê-lo, por causa das lendas de que ele mata DBs e Siderais à vista. Maze diz que ele já o teria matado se assim o quisesse.

Kitiara fica irritada com alguém que brinca com eles só por diversão, e Pata Branca acha que é legal. Kitiara manda o moleque calar a boca, e Pata Branca dá piti. Schwarzschild tenta acalmar os ânimos, e Kitiara grita "sai de mim, seu Sideral de merda!". Helmholtz diz que o que o Touro do Norte dizze é verdade: eles precisam crescer. ata Branca fica muito emburrado. Kitiara fala pra ir dormir que a gente esquece.

Eles voltam para Yurgen, que pergunta sobre o que eles estavam falando. Schwarzschild pergunta quanto falta para unificar o norte, e Yurgen responde que ainda falta muito. Ele comenta que a Lover tem sido uma pedra no sapato, mas isso é uma coisa com que ele vão ter que lidar mais tarde.

Schwarzschild diz que vai falar com Lytek sobre a possibilidade de desabissalizar Abissais mortos, e que vai falar com ele assim que tiver uma resposta. Ele recomenda cuidado com os Siderais da Facção de Bronze, mas Yurgen diz que eles é que têm que ter cuidado com ele. Schwarzschild diz que os Siderais podem ficar sabendo sobre eles mesmo se eles forem mortos. Yurgen diz que eles são um povo muito estranho.

Maze conta uma piada para animar Pata Branca, que fica se mijando de rir. Logo depois, fala para ele ficar quieto que os outros estão conversando.

Eles decidem voltar para Yu Shan, prometendo mandar informações para Yurgen. Maze diz esperá-lo para uma visita à manse, e agradece a hospitalidade. Yurgen fica feliz com a visita.

Eles vão para o portal, que fica em Icehome. Ele fica em umas torres muito altas no centro da cidade. Os guardas dão passagem a eles, que passam pelo portal e chegam a Yu Shan.

De volta à casa de Schwarzschild

Eles chegam à manse de Schwarzschild, e Maze pede para se sintonizar com a manse. Ele oferece também que Pata Branca se sintonize.

Maze se ajoelha na câmara central e começa a meditar por três horas. Nesse tempo, ele tem um flashback muito louco, em que carrega um cetro comprido e circular que representa o Sol. Ele está em uma reunião com muitos Solares, num lugar imenso na Montanha Imperial. De repente, os Solares começam a passar muito mal. Eles ouvem um barulho do lado de fora. Ao olhar, eles vêem dezenas de Warstriders e muitos DBs armados até os dentes. A primeira coisa que ele faz é um movimento giratório com o bastão, pulverizando um quarteirão inteiro e uma meia dúzia de Warstriders. Outro Warstrider pula para cima dele, e ele acorda.

Pata Branca medita, e também tem uma visão. Ele tem visões esparsas, em que está flutuando sobre a cidade de Meru na Montanha Imperial, à noite, com muitas pessoas andando. Em outra ele está correndo na forma de um tigre. Em outra, ele está descendo o cacete no Fair Folk, matando dez de cada vez. Depois, está cercado pela Wyld Hunt, com dez DBs em volta. Quando eles vão dar o golpe final, ele acorda.

Pata Branca e Maze contam suas visões para os outros. Maze fica muito chocado com o poder e com o horror da batalha. Schwarzschild diz saber do que ele está falando. Maze pergunta como ele sabe disso, e Schwarzschild responde que é uma história meio complicada. Helmholtz diz que quando os 300 Solares estiverem reunidos, eles vão dar trezentos chutes na bunda de cada Sideral da Facção de Bronze. Schwarzschild conta a Maze que o momento que ele viu foi o fim da Primeira Era.

21/6/07

Icehome, 16 de Ar Descendente

Numa moradia no subúrbio da cidade, através da janela aberta, é possível vislumbrar as terras ao sul da Liga Haslanti. Dentro do quarto, apoiado confortavelmente sobre uma cadeira, um homem lê. Ele tem cabelos longos e brancos, e suas feições, que apesar de marcadas pela passagem dos anos não apresentam sinal de cansaço típico da idade, são decoradas por um bigode igualmente branco. Sobre a cama, repousa a sua armadura e a sua capa, vermelha por dentro e negra por fora, com um símbolo do Sol Inconquistável. Red Fire, sua daiklave, repousa apoiada na parede.

O Touro do Norte, como ele veio a ser connhecido, lê tranqüilamente a carta que chegou inesperada, trazida por um mensageiro de Halta. 'Não sou o único megalomaníaco por aqui', ele pensa, com um sorriso irônico nos lábios.

Ele ouve um toque sutil na porta do quarto. Levanta-se e, ao abrir a porta, encontra as feições familiares de Samea, a feiticeira de seu Círculo. Com o olhar, ele lhe dá as boas-vindas e volta para a sua cadeira, seguido por ela.

"Parece que você tem novidades interessantes", ele diz. "Somos dois."

"Encontrei um grupo bem peculiar, Yurgen", responde ela. "Quando os encontrei eles estavam indo para Yu-Shan."

"A Capital dos Deuses?"

"Isso mesmo. Eles alegam estar envolvidos com as atividades recentes da Lover."

"Em que sentido?"

"É bem intrigante, de fato. Eles dizem que 'roubaram' os campeões dela."

"Hmm. Então não é à toa que ela tem andado tão... agitada."

"Tem mais. Eles dizem ter descoberto o segredo dos Abissais."

"Que segredo?"

"Eles dizem, e o Abissal que os acompanha confirma, que os Abissais são Solares corrompidos. Pelo jeito os Deathlords descobriram algum jeito de... poluir nossas Exaltações."

Yurgen Kaneko, o Touro do Norte, sente um calafrio ao ouvir isso. Seu olhar se volta, furioso, para a extensão de terra vislumbrada através da janela, como se ele pudesse fuzilar os Deathlords de onde está.

Depois de um momento, ele volta a falar.

"Você está convencida disso?"

"Ainda não completamente. Mas Tyrush, o Abissal, alega ter sido um Night."

Yurgen permanece em silêncio.

"Isso não é tudo. Eles dizem que querem encontrar você."

Ele reflete por um instante.

"Você acredita em coincidências?"

"Yurgen, tanto você como eu vimos o Tear do Destino em Yu-Shan. Acreditar em coincidências é negar esse fato."

Ele sorri levemente.

"Foi o que pensei. Veja isto", diz, entregando-lhe o papel que estava lendo.
Samea lê calmamente a missiva, já percebendo o que seu companheiro quer dizer.

"Hankel, do Twilight...?"

"Você acha possível que esses dois grupos estejam ligados?"

"Sem dúvida."

20/6/07

Dia 03 de Terra Resplandescente

A Cidade Perdida de Tzatli
Território da Liga Haslanti


Uma sombra se move habilmente pelas ruínas da cidade ancestral tão furtivamente que nem mesmo o vento parece notar. Com agilidade assombrosa, ela se move rapidamente pelos espaços onde, muitos séculos antes, pessoas andavam tranqüilamente na rua, cuidando de suas vidas. Se aquelas pessoas estivessem aqui, agora, não notariam nada.

A sombra se dirige a uma praça onde os restos de uma fonte repousam sob a neve. Ela se revela na forma de um grande tigre branco, andando levemente sobre a neve. O tigre se levanta, apoiando-se nas patas traseiras, e se transmuta, tomando a forma humana de uma bela mulher de cabelos negros como a noite da Calibração, protegida por uma armadura prateada que, juntamente com as peles que ela usa, pouco revela da sua pele que, de tão branca, poderia ser confundida com a neve. Ela observa astutamente o lugar, procurando por sinais - sinais que ela não sabe se encontrará.

Usando seus sentidos aguçados, capazes de perceber um pássaro a milhas de distância, ela não consegue notar a presença de mais ninguém ali. Ainda assim, ela não é pega de surpresa quando ouve uma voz masculina - uma voz que não ouvia há muito.

"Você veio, então."

Ela se volta na direção de onde acredita que veio a voz; finalmente nota um vulto caminhando em sua direção. Como ela desconfiava, essa voz era conhecida e respeitada.

O vulto se aproxima, e ela então nota a feição conhecida. A pele escura, marcada pelas linhas de Moonsilver, os olhos penetrantes de alguém que já estava vivo há milênios.

Rouxinol Bico-de-aço faz uma reverência profunda.

"Tur Nos. É uma honra encontrá-lo depois de tanto tempo."

"Não tenho o hábito de fazer visitas", responde o Lunar ancestral.

"Eu sei. Imagino o que eu possa fazer por você."

"Preciso da sua colaboração. Há uma pessoa que quero encontrar."

Um momento de reflexão e Rouxinol compreende o sentido verdadeiro das palavras que ouviu.

"Tur Nos, você é um dos poucos que ainda lembram da Primeira Era. Essa sua fascinação pelos Solares deveria ter acabado. Mais do que ninguém..."

"Mais do que ninguém eu tenho o direito de procurá-los", interrompe o ancião. "Aceite o fato, Rouxinol. Eles estão voltando. É uma questão de tempo até que reclamem seu lugar de direito."

"Eu bem sei que eles estão voltando. A presença do Touro é uma constante e incômoda lembrança disso. O Pacto..."

"O Pacto de Prata tem as melhores intenções. Eu sei. E concordo com a posição de que os humanos devem aprender a viver por si mesmos. Mas os Solares são os Príncipes da Terra, Rouxinol. Ninguém pode negar isso."

"Não acredito no que você diz, Tur Nos. Você viveu na Primeira Era! Eu tenho apenas visões de minhas vidas passadas, mas você viveu naquela época! Você presenciou os abusos deles! Como pode dizer uma coisa dessas?!"

Rouxinol exaltava-se pouco a pouco com as opiniões de Tur Nos; praticamente todo Lunar achava suas posições arriscadas demais. Ela ia continuar a protestar, mas o ardente olhar do velho Senescal do Sol a fez mudar de idéia. Seus aguçados sentidos a alertavam de que a respiração dele ficava mais e mais intensa, assim como o batimento de seu coração - ele não gostava de ser contrariado.

"Eu me recuso a acreditar que o que aconteceu tenha sido culpa deles. ME RECUSO!" exclamou ele, furioso, golpeando o chão. Com o impacto, mais um pedaço das ruínas veio abaixo.

Rouxinol Bico-de-aço deu graças a Luna por ter a agilidade que tinha; caso contrário teria sido atingida por algum estilhaço. Recuou, com medo do que Tur Nos pudesse fazer.

Ele manteve a mão no lugar do impacto por alguns momentos; fechou os olhos, meditou por alguns instantes, respirou fundo e tentou controlar a fúria que agitava seu coração - a ansiedade o dominava como há muitos séculos não ocorria. Embora ele tivesse sentido isso há muitos séculos, ele se lembrava muito bem da feição do Dragon-Blooded que deu o golpe fatal em Poshidi - e da cara de terror quando ele o alcançou.

Levantou-se vagarosamente, pensando em todos os anos de solidão.

"Por favor, perdoe-me. Eu estou... agitado."

Rouxinol manteve-se quieta.

"Rouxinol, por favor entenda. Eles eram - são os Escolhidos do Sol Inconquistável. São os avatares da perfeição! Não posso conceber que essa falha de virtude tenha vindo de suas Exaltações. Não - não posso conceber isso."

Ela observou o corpo dele se curvando, como se os anos finalmente pesassem sobre ele. Talvez ele tivesse alguma razão, pensou. Talvez, apenas talvez, algo extraordinário tivesse ocorrido - os Solares ERAM, afinal de conta, os avatares da perfeição. Nada menos que isso poderia ser considerado superior à majestade de Luna, nem seria digno do Sol Inconquistável.

Aproximou-se cuidadosamente dele e, ajoelhando-se junto a ele, resolveu dar a sua ajuda.

"Como posso ajudá-lo?"

Tur Nos voltou seu rosto para ela.

"Há alguém que preciso encontrar."

"Conte-me tudo."

E ele contou sobre Poshidi. Sobre como a amara, sobre como a vil traição a levara embora. Sobre como, de alguma maneira, ele soubera que ela finalmente havia voltado, depois de tanto tempo afastada da Criação. Sobre como rastreara sua exaltação até o Solar atualmente conhecido como Maze. Sobre como o vinha seguindo há tempos e sobre como ele encontrara outros de sua espécie - e que ele reconheceu como velhos amigos, e sobre como, audaciosamente, Maze havia partido com um grupo para a Ilha Abençoada, e sobre como acompanhara a mudança de sua Manse para a região de Halta, sobre como ajudara, incógnito, seus antigos companheiros.

"Acho que posso ajudá-lo", disse finalmente Rouxinol.

"Diga."

"Tenho um aprendiz na Ilha. Mandei ele para lá com o objetivo de descobrir mais sobre o Império e averiguar se os rumores sobre a Imperatriz são verdadeiros - uma guerra civil na Ilha tem um grande potencial de tornar tudo mais difícil."

"Por favor, vá direto ao ponto!"

"Eu tenho um contato entre os Siderais. Pata Branca o conhece. Ele tem um... jeito com esse tipo de coisa. certamente ele pode providenciar um encontro entre Pata Branca e o seu... grupo perdido. Assim você poderá encontrá-los."

Tur Nos se levantou, tomando a forma de uma grande águia.

"Obrigado, Rouxinol Bico-de-aço. Isso não será esquecido."

Grupo 1 - 19/6/07

Jade e fadenhas

Lifschitz lidera a expedição atrás de jade. Nessa região é comum o jade verde, que cresce entre as raízes das maiores árvores.

Na floresta, depois de colher todo o jade necessário, Lifschitz vê alguém mirando nele e pula atrás de Thormen, que pergunta o que ele está fazendo. Ele aponta e Thormen não vê nada. Quem quer que seja o cara, ele está atrás de uma árvore. Thormen finalmente vê, aponta e sai correndo. Lifschitz vai atrás. Mais um pouco e eles enxergam um vulto todo de verde com um cabelo muito estranho e multicolorido. É um Lunar, que está correndo para o leste.

Lifschitz grita e pede que o cara não fuja. Uma flecha atinge o pescoço de Thormen. Outra flecha atinge a perna de Lifschitz. Thormen o põe nas costas e sai correndo. Eles voltam para a manse.

Lá, Lifschitz pergunta a Thormen se ele tinha alguma noção de onde vinha a flecha, mas ele não sabe. Lifschitz marca no mapa o lugar em que eles foram atacados. Ao tirar a flecha de Thormen, eles vêem que não era uma flecha normal, mas meio fractal e bizarra. É uma flecha feita de gritos de criancinhas. Lifschitz vai até a biblioteca procurar livros que falem do Fair Folk, mas não acha nada.

Orichalcum voador

No sul, Hankel e Ludicris extraem o orichalcum do veio. A idéia é estocar todo o orichalcum que eles puderem na manse para fazer outras coisas depois. Durante as viagens, eles fazem escala em Nexus para Ludicris descansar. Em duas viagens eles conseguem juntar todo o orichalcum necessário.

Na manse, Hankel pergunta a Lifschitz se ele conseguiu todo o jade. Ele mostra a flecha que o atingiu. Thormen diz que não foi atingido, e que só viu Lifschitz ser acertado e depois correu com ele de volta para a manse. Hankel reconhece que a flecha é coisa dos Fair Folk.

Hankel vai até o protótipo do escudo para testar se ele segura a flecha. Ela se desfaz ao entrar em contato com o escudo. Lifschitz conta quando e onde eles foram atacados. Hankel reconhece que foi coisa do Fair Folk e explica o acordo entre eles e Halta para Lifschitz.

Hankel purifica o orichalcum usando um sistema de espelhos de precisão e o elemental dentro da fornalha da manse para destilar o material com a pureza máxima. Com o jade, Hankel evapora as impurezas e captura o material puríssimo que se precipita em seus vasilhames.

O escudo é construído

Depois de purificar os materiais, Hankel organiza a equipe, que conta com Lifschitz, Ludicris, Thormen, Liads e os 20 crafteiros treinados, e começa a construir o escudo, adaptando-o ao framework da barreira original da manse. Na oficina, cada componente é feito usando os raios do sol como guias para a precisão das formas, através dos espelhos de Hankel. Ele carrega cada parte com um mote de essência para ver se ela está funcionando corretamente.

Do lado de fora, no prédio central, eles montam andaimes e transportam os componentes até a sala do escudo, que está sem o domo. Hankel supervisiona o posicionamento das partes e as fixa usando Flawless handiwork method e Crack-mending technique, testando cada parte ao encaixá-la. Em uma semana, o escudo da manse está pronto.

Hankel coloca o domo de volta e, enquanto os outros desmontam os andaimes, liga o escudo. Surge um brilho que começa a se expandir, ficando mais fraco conforme cresce, até atingir um tamanho um pouco menor que o original, mas que ainda engloba a manse e a vila em volta dela. Na fronteira do escudo, resta um brilho bastante fraco, mas ainda visível.

Eles comemoram o sucesso.

A universidade de Ardell

Depois das devidas recompensas e descansos, Hankel chama Liads e a equipe de crafteiros para começar a construir a universidade. Ele mostra o projeto aperfeiçoado a Ludicris, Lifschitz e Thormen para ver se eles concordam com o desenho e as proporções. Hankel forja as placas decorativas em ouro e as guarda para levar a Ardell.

Lifschitz e Hankel se tocam que construir a universidade é uma coisa boa, mas, como o objetivo dela é beneficiar os humanos, seria melhor que os humanos fizessem o esforço de construi-la, para que eles a valorizem mais.

Depois de tudo acertado, eles partem para Ardell. Hankel fala com o prefeito, que fica honrado em ajudá-los a construir a universidade. Ele cede um terreno e trabalhadores. Lifschitz diz que a presença da universidade vai atrair muitas pessoas, e Ludicris diz que a cidade vai crescer com isso.

Ludicris fala com o curandeiro da cidade e dá a ele uma vaga de professor emérito, além de dar seus estudantes como residentes a ele. Hankel vai falar com Liads e diz a ele que os mortais vão construir o prédio com a própria força. Liads pergunta onde eles vão conseguir recursos e mão-de-obra para para a construção. Hankel sugere que ela seja auto-sustentada pela prestação de serviços, fabricação e reparo de ítens, serviços médicos, etc.

Lifschitz cuida da parte burocrática da contratação e remuneração de pessoal e angariamento de recursos. Ele usa Speed The Wheels para agilizar o estabelecimento da administração da universidade e em uma semana a estrutura administrativa está completa. Ele cria uma estrutura à prova de falhas. Ludicris funda o Majestoso Instituto de Taumaturgia (MIT).

Descending Water 23

Hankel supervisiona a preparação do terreno e lança a pedra fundamental. O dia 23 da água descendente é a data de fundação da universidade.

Na volta à manse, Hankel sente a necessidade de um retiro espiritual para refletir se isso é mesmo o que deve ser feito. Ele avisa aos outros que vai se retirar. Depois, junta suas armas e ferramentas e uma porção de orichalcum, e parte para o leste em busca de uma colina sobre a qual construir um templo.

Grupo 2 - 14/6/07

Ascending Air 19

Pata Branca percebe que Kitiara ficou pensativa. Os outros acordam, e Kitiara diz que precisa dormir porque dormiu mal. Maze pergunta se ela teve maus sonhos, mas ela não responde nada. Kitiara diz que é melhor eles irem andando senão eles não chegam. Eles levantam acampamento e seguem viagem.

No caminho Kitiara conta que está mal porque teve um sonho muito tétrico. Pata Branca fica compadecido, e Kitiara diz que só está preocupada se ele tiver alguma conseqüência para eles. Maze pergunta o que exatamente ela sonhou, e ela explica. Para Schwarzschild, o sonho pode ter sido só um pesadelo.

Kitiara fica receosa com o encontro com o Touro do Norte. Schwarzschild pergunta a ela se é prudente eles contarem a ele tudo o que sabem. Kitiara diz que se o casamento der certo eles vão precisar de toda a ajuda que puderem ter. Maze diz que eles não podem fazer muito contra isso diretamente, e que devem se concentrar em recuperar o bom grado do Sol Inconquistável, porque talvez ele possa ajudar. Schwarzschild tem a impressão de que nem o próprio Sol teria como evitar o que está acontecendo.

Maze pergunta se o Touro do Norte não esteja planejando atacá-los. Schwarzschild diz que se ele quisesse matá-los ele já o teria feito, mas que ele pode estar guiando-os para uma armadilha. Ele recomend calma a Maze quando ele for conversar com Yurgen. Kitiara acrescenta que ele vai precisar ter cautela principalmente pelo fato de Samea ter visto que ela é uma DB.

Maze pergunta o que eles exatamente querem com Yurgen. Kitiara explica que eles têm que esclarecer os eventos de Paragon e Schwarzschild diz que eles têm que falar sobre a deathlord que está atrás deles para que eles capturem um eventual abissal que sair dali, para ser libertado. Eles continuam viagem, e Pata Branca fica escutando sem se envolver muito. Eles percebem que Pata Branca está bem à vontade, mas Kitiara está com frio.

O dia passa normalmente. Maze está comendo, e percebe que seu sanduíche está tentando mordê-lo. Kitiara e Helmholtz vêem um vulto meio longe. Eles o apontam para os outros. Maze continua brigando com seu sanduíche. Pata Branca vê um mamute. Schwarzschild vê o vulto no limiar do alcance da visão. Ele está acompanhando o grupo, seguindo ao lado deles. Finalmente, Maze finalmente vê o cara. Pata Branca olha de novo e vê um cara, começando a achar que o mamute se transformou em um cara. Ele insiste que eles vão para lá ver o cara. Maze sugere que ele vá até lá transformado em águia.

Kitiara recebe uma mensagem de Goro dizendo que ele já tem apoio logístico para o transporte dos membros da casa Iselsi.

Pata Branca se transforma em águia e vai para junto do cara. Kitiara recebe outro Infallible Messenger de um primo seu, Mokori, sobre a nova sede da casa Iselsi.

Pata Branca diz oi, e pergunta o que o cara faz por essas terras. Ele diz que está andando. pata pergunta se ele está indo até o Touro do Norte. Ele diz que não vai até ninguém, e pergunta o que ele e seus amiguinhos estão fazendo por ali. Pata diz que eles querem conversar com o Touro do Norte, para pedir ajuda. O cara diz que ninguém faz uma viagem longa assim só para conversar. Pata Branca diz que é um grupo estranho, mas que eles são legais. O cara responde que só é um grupo heterogêneo, e que sabe que eles são gente boa. Ele está curioso sobre eles e pede que Pata Branca o ajude a conhecê-los melhor. Pata conta a ele sobre a desabissalização de Tyrush, e diz que a origem das essências deles é dos Solares. O cara pára e pergunta como eles fizeram isso, e começa a rosnar. Pata Branca explica meio por cima. O cara diz que vai procurá-los de novo, vira um bicho voador estranho e sai voando, falando para Pata Branca ficar de bico calado.

Pata Branca volta ao grupo. Schwarzschild pergunta como foi o encontro. Pata explica que ele só era um Lunar curioso, e que se lembra dele de algumas lendas. Ele se lembra de ele ser casado. Maze pergunta o nome dele, mas Pata Branca não se lembra. A lenda diz que mataram a mulher Solar dele, e depois ele pirou e saiu matando todos os DBs e Siderais que via pela frente. Maze pede que Pata o chame de volta, mas ele explica que não dá. Schwarzschild diz que pessoas que matam Siderais não são gente de bem. Maze pergunta também por que ele resolveu sair de repente, e Pata responde que foi porque ele já tinha contado tudo.

Schwarzschild resolve ler o céu enquanto eles andam. A constelação em evidência é a do Músico.

Eles andam a noite inteira e no dia seguinte inteiro. Já não têm mais a sensação de estar sendo observados.

Ascending Air 20

À noite, eles montam acampamento. Schwarzschild lê o céu à noite inteira, sempre preparando as leituras para serem cada vez mais precisas. Eles caminham monotonicamente nos próximos dias, e Kitiara começa a passar muito frio.

Pata Branca ativa seu charm para esconder suas tatuagens.

Ascending Air 27

Eles param para acampar mais uma vez, dividindo a guarda em turnos como de costume. O último turno é de Kitiara. No amanhecer, quando os raios de sol atravessam as montanhas, ela, tendo aquela imagem fantasma dos olhos da Imperatriz em sua mente, vê que a montanha adquire o formato de um touro. A imagem dos olhos da Imperatriz cai bem onde seriam os olhos do touro.

Os outros acordam com os gritos histéricos de Kitiara. Schwarzschild vê a montanha em forma de touro, monumental e glorificada pelos raios do sol como se fossem uma aura. Maze diz que eles devem ter chegado à morada do Touro do Norte.

Ascending Air 28

Enquanto eles esperam, Kitiara treina com Maze, Schwarzschild vai estudar, Helmholtz vai caçar e Pata Branca vai com ele, advertindo-o que os alces são os animais símbolo da tribo do Touro do Norte. Pata Branca se transforma em um alce e fica por ali junto com os outros, argumentando com Schwarzschild que a melhor defesa é não estar lá.

À noite, Schwarzschild lê as estrelas. No dia seguinte eles vêem alguns vultos ao longe. Helmholtz diz que eles chegaram. O Touro do Norte se aproxima naquela pose "who the man? I the man!". Do lado esquerdo dele vem Samea. Junto deles há mais duas ou três pessoas, que eles não conhecem. Eles sentem a presença sobrepujante dele já de longe, e têm a sensação "que Maze que nada? Esse é o cara!". Ele pára a dez metros deles com os braços cruzados e uma cara de pôquer.

Grupo 1 - 12/6/07

Hankel resolve terminar o que começou

Durante as horas livres que surgiram após a pesquisa do warstrider, Hankel se põe a restaurar o resto dos livros da biblioteca. Antes disso, conversa com Lifschitz e com Ludicris para já colocar os livros que consertar no esquema de organização que eles criaram.

Como esse é um trabalho que leva tempo (principalmente porque dói), antes de começar Hankel lê nas lombadas dos livros os seus títulos e os anota, para mostrar para Ludicris quais ele deve restaurar primeiro. Os que não estiverem legíveis ele deixa para depois. Obviamente, Hankel começa pela biblioteca de Occult.

Enquanto se recupera após restaurar cada livro, Hankel faz um inventário dos materiais mágicos de que dispõe na manse, e procura na biblioteca livros que listem ou expliquem o funcionamento de ferramentas da Primeira Era para construir artefatos. Se algum desses for encontrado mas não tiver sido restaurado, Hankel o põe na frente na lista de prioridades, pedindo as devidas desculpas a Ludicris.

Descending Air 18

A semana ociosa

Durante uma semana pouco proveitosa nas pesquisas da segunda fase (devido a um erro de Lifschitz), Hankel sai da manse e vai para Ardell conversar com o ferreiro Liads sobre fornecedores. Ele explica que está pensando em reequipar a oficina da manse com matérias primas um pouco mais sofisticadas que as de que dispõe na floresta, e para isso vai precisar de metais tanto para fazer armas quanto para ferramentas e mecanismos mais delicados.

Hankel aproveita e pergunta se Liads sabe alguma coisa sobre a existência de materiais mágicos na região, visando principalmente a extração. A idéia é saber se em algum lugar mais isolado no Leste haja algum veio não explorado. As prioridades são orichalcum e starmetal, já que Hankel não sabe nada de Pata Branca, e tem jade de sobra na manse. Liads não sabe nada sobre algum veio ali perto.

Antes de sair, Hankel também pergunta o que Liads sabe sobre Crymer, e depois conta a ele o que aconteceu em Svegin. Liads não conhece Crymer. Na saída, Hankel pede que Liads vá para a Manse dentro de duas semanas, e também o convida para ir para lá na semana seguinte para assistir ou colaborar nos seminários de Hankel. Liads topa ir em 2 semanas.

Descending Air 24

Hankel volta à manse e pergunta se Lifschitz já terminou de escolher os livros que quer restaurados primeiro. Ele dá uma listinha, e Hankel se põe a reparar um livro por dia, dando os livros restaurados para Lifschitz organizar.

Antes de começarem os seminários, Hankel faz um inventário semelhante na outra biblioteca, escolhendo os que tenham informações sobre a construção de artefatos: ferramentas da Primeira Era, materiais etc. Ele acha alguns livros interessantes, como "The quintessential craftsman". Enquanto isso, Hankel lê os lvros que lhe interessam de ponta a ponta.

Lifschitz resolve entrar na modinha de ensinar e põe-se a alfabetizar os aldeões. Ele junta um grupinho seleto e começa a ensiná-los. Ele ensina Old Realm falado e escrito. Além disso, Lifschitz copia alguns dos livros de literatura da biblioteca e distribui aos alunos versões para estudo. Ele também pede a Hankel que restaure os livros do edifício central, quando ele tiver tempo. As aulas vão bem e os livros
são copiados com maestria.

Durante o mês de Descending Air começa o inverno, e o povo começa a passar frio durante os cursos, porque na localização original da manse fazia calor pacas. Hankel vai buscar um meio de modificar o sistema de climatização da manse para esquentar o interior um pouco, mas não acha nada. Ludicris e Lifschitz saem na floresta para caçar animais para fazer casacos de pele, levando dez aldeões consigo.

Hankel tenta procurar de novo no dia seguinte, e encontra o climatizador no subsolo da torre Twilight. Ele regula o sistema para uma temperatura mais amena.

Na floresta, Lifschitz, Ludicris e os aldeões caçam alguns animais bons para fazer casacos. Eles pegam os animais maiores para fazer casacos de emergência, e alguns animais menores para criar em cativeiro, como ovelhas e texugos. Com a carne eles fazem um sopão comunitário. Ludicris separa a pele da carne e dá para as tiazonas cozinharem e costurarem.

Ascending Water 10

No dia 10 Liads chega à manse. Hankel se reúne com ele e com os aprendizes para começar a fase 3 do projeto. Eles começam a trabalhar no dia seguinte. Em 4 semanas, todo o projeto do escudo da manse está completo. Na mesma semana, Lifschitz termina de escrever o livro.

Com quantos paus se faz um escudo defletor

Hankel busca obter o aparato que optimiza o consumo de essência e maximiza a eficiência, a força e a velocidade de reação do escudo, com um tamanho regulável. O propósito de se manter um controle do tamanho é permitir a possibilidade de se estender o escudo para algo nas adjacências que precise de proteção numa emergência.

Hankel, com a ajuda de Liads e da equipe de aprendizes, constrói algumas versões miniaturizadas de possíveis configurações do gerador do escudo, usando os materiais mundanos que tem à disposição, porque a essa altura o estoque de orichalcum de reserva deve ter se esgotado. Cabe a Lifschitz a tarefa de extrapolar a eficiência para os materiais mágicos, determinando assim qual deles seria mais eficiente em qual tarefa.

Para cada réplica construída, a equipe de aprendizes se distribui e faz medições, enquanto Hankel opera a máquina canalizando sua essência e regula o tamanho. Liads determina a relação entre o tamanho do escudo e sua eficiência, bem como o consumo de energia e a capacidade de reação rápida.

Para testar a capacidade de extensão do escudo, ele usa inicialmente objetos pequenos e adapta o escudo a incluí-los na área protegida, por deformação do campo. Nos testes para proteger pessoas, Hankel se põe como cobaia para ser incluído no escudo, de maneira que, se algo der errado, o fato de ele voar longe não seria um problema.

Com as informações coletadas, Hankel faz uma interpolação entre os diversos dispositivos, juntanto os melhores resultados de cada um para o produto final. O último teste é feito na réplica construída a partir de todas essas análises. Finalmente, ele pega com Lifschitz a relação de materiais necessários e as proporções.

Êêê, criançada! Craft 2 pra todo mundo!

Entre os horários de pesquisa, Hankel dá continuidade a seu curso de crafts para o povo. Dessa vez o curso será em módulos semanais, ensinando a fazer objetos com partes móveis, como carroças, bombas d'água, foles, dobradiças, fechaduras, etc.

Hankel convida também Liads a dar algumas aulas, e se ele estiver interessado, pode também assistir, como uma forma de reciclagem.

Cada módulo do curso terá uma parte teórica, que será ministrada no auditório da ala Eclipse, e uma parte prática, que será em parte no laboratório da manse, e no Warstrider, como um estudo de caso. Hankel prioriza seu curso na familiarização dos alunos com os fundamentos de mecânica de corpos rígidos, sistemas de alavancas e transporte de ener... digo, essência.

Obviamente Hankel está buscando com isso uma equipe de faz-tudos, que possa ajudá-lo com seus projetos e também ser capaz de passar esse conhecimento adiante, fazendo a diferença em relação aos conhecimentos canhestros da humanidade na Segunda Era.

Ao final da terceira fase, antes de ir para o veio de orichalcum do sul, Hankel pede a Lifschitz que prepare um curso de licenciatura, para que quando eles voltarem da expedição possam formar professores na nova universidade.

Introdução a herbologia e farmacologia

No final de Ascending Water, os peasants do curso de Ludicris já têm uma noção básica de primeiros-socorros e já sabem diagnosticar algumas doenças mais comuns (o ritmo das aulas era uns 3 dias por semana, durando de 2 a 3 horas cada). Então ele acha que é hora de eles aprenderem a usarem ervas para fazerem remédios, ungüentos, etc. Ele pega alguns livros relacionados a isso na biblioteca e faz umas caminhadas fora da manse para ver melhor como é a flora naquela região.

Ao invés de usar o anfiteatro então, Ludicris passa a fazer as suas aulas no bosque que tem nas imediações da manse. Nas primerias aulas ele mostra algumas plantas e raízes e faz explanações sobre os efeitos de cada uma. Ele dá mais atenção para efeitos que atenuem sintomas, plantas que ele sabe que realmente ajudam no tratamento e alguns antídotos.

Ele passa então a ensinar como relacionar os efeitos com as doenças, de forma que eles saibam qual o melhor remédio em cada caso e quais as melhores formas de cortar e esmagar as raízes e por que isso melhora o efeito. Ele também dá algumas noções de como preparar os ingredientes para ressaltar efeitos específicos e diminuir outros.

Uma vez que eles já aprenderam, pelo menos na teoria, a fazer os medicamentos, Ludicris passa a falar dos efeitos colaterais das diversas plantas estudadas até o momento e dá umas dicas para que eles saibam ponderar quando um efeito é desejável, apesar dos efeitos colaterais.

Finalmente, os alunos vão ter algumas aulas práticas, simulando problemas que eles possam vir a encontrar. Ele pede para cada aluno que ele prepare um remédio para uma doença, apenas descrevendo para cada um os sintomas que o paciente estaria sentindo. Ele vai avaliar os palpites sobre qual é a doença do paciente imaginário, o que deve ser feito e por quê, os materiais e quantidades usados no medicamento, a forma como os ingredientes foram preparados, usados e o resultado armazenado, a prescrição que o aluno dá pro remédio.

Enquanto os estudantes trabalham, ele vai dando alguns palpites e sugestões para os alunos, caso eles estejam fazendo algo que ele sabe que não vai funcionar, sempre salientando a razão disso.

Essas aulas no bosque devem durar até uns 3 dias antes de Ludicris partir pro Sul, no final, ele vai examinar os medicamentos que os estudantes fizeram e ver se acha algo de interessante (tipo alguma solução original), guardando os nomes desses alunos, já pensando no projeto que Hankel discutiu com ele e Lifschitz.

Resplendent Water 11

Hankel se reúne com os outros solares e Liads, e solta a idéia de fundar um centro de cultura, algo como uma universidade, nas imediações da manse. Ele fica alucinado e mostra a eles os projetos, os cursos e toda a sua intenção de espalhar o conhecimento de volta à Criação.

Enquanto isso, Ludicris olha pela janela e vê um cara que ele nunca viu antes conversando com os aldeões. Ele tem tatuagens estranhas. Ludicris chama Lifschitz para sair e ver o que ele quer. Hankel fica na sala explicando tudo a Liads, que fica com cara de bobo.

Eles saem da sala e chamam o Jardineiro para ir com eles. Na vila, eles não acham o cara. Ludicris vai falar com as pessoas com quem ele falou. Ele fala com uma menininha, que aponta para um cara aí. Eles chegam para ele, e Lifschitz o cumprimenta. Ele tenta não olhar muito nos olhos dele. É apenas um contrito morador da vila. Eles reconhecem que se enganaram, e pedem desculpas. Lifschitz pergunta se ele está gostando das aulas dele, e recomenda que ele continue praticando.

Hankel termina de explicar as coisas para Liads, e o envia a Ardell, para trazer de volta construtores e pessoas interessadas em ensinar.

Ludicris continua procurando o Lunar, mas não acha. Eles voltam para a manse e vêem Hankel de saída. Ao contar para ele o que eles viram, Ludicris vê o Lunar conversando com Liads. Eles vão na direção deles e vêem Liads contando para o Lunar o que Hankel conversou com ele. Eles o cumprimentam. O cara parece o Samuel L. Jackson com umas tatuagens prateadas na cara, e olha para eles com cara de "quê".

Hankel pergunta as ele por que ele está ali. Ele pergunta por que eles querem saber. Hankel pergunta se ele teve algum impulso de ir à manse. Ele diz que quase não. Hankel chama o jardineiro, e quando eles se viram para ver se ele está vindo, o cara some. Hankel grita para o vazio, dizendo que eles só querem conversar, mas tudo o que acontece é que os aldeões ficam olhando para ele com cara de WTF por alguns instantes.

Eles desencanam e resolvem não se preocupar com isso agora.

Para a construção do dispositivo, Hankel calcula que vai precisar de uma série de materiais mundanos e um pouco de orichalcum e jade. Ele pede que Lifschitz e Thormen organizem expedições nos arredores para encontrar jade, enquanto ele e Ludicris vão até o veio de orichalcum lá no sul para montar uma mina e começar o processo de extração. Ele pede que eles entreguem a Liads uma lista com os materiais mundanos de que eles vão precisar.

Resplendent Water 13

Hankel e Ludicris partem. Thormen e Lifschitz começam a expedição.

Grupo 2 - 7/6/07

Depois da noite estranha com a mensagem na fogueira, o grupo segue viagem tentando ignorar a sensação incômoda de estar sendo vigiado de perto.

Na noite do dia seguinte (AA 19), novamente eles montam acampamento, e a sensação de que há alguém no limiar da região iluminada pela fogueira é ainda mais forte que na noite anterior. Nessa noite, no entanto, o grupo decide tentar ignorar e ver se essa presença se manifesta por iniciativa própria.

Kitiara adormece rapidamente, seu turno sendo o penúltimo. E, então, ela sonha. Ela está de volta à Manse Imperial, mas agora ela não está mais vazia como da vez em que eles estiveram lá, mas sim cheia de visitantes de todas as partes da Criação, todos querendo uma audiência com a Imperatriz. Entre as pessoas, estão muitos dragon-blooded que ela conhece, entre eles membros influentes de Grandes Casas do
Império. Empurrada pela multidão, Kitiara é levada através dos corredores da Manse. Conforme avança, ela vê nas paredes afrescos, aparentemente novos, cada um de seus companheiros de viagem retratado em um deles, com uma expressão vazia. Mas esses não são os únicos afrescos que surgem. Em outro, há a sombra de um homem que ela não
consegue identificar. Ela finalmente consegue se livrar da multidão, e se vê diante de uma porta em forma de touro. Avançando por ela, ela se vê novamente no corredor que leva à sala de controle, completamente escuro. Avançando por esse corredor, ela para diante da mesma porta atras da qual, algum tempo antes, eles encontraram a Imperatriz. Sem lembrar do que aconteceu da última vez que abriu essa porta, ela
avança e entra na sala, encontrando ali dentro o mesmo altar, embora as adagas não estejam ali. No altar, um corpo repousa. Ela se aproxima, enxergando com clareza apesar da escuridão. Ela vê, então, o corpo da Imperatriz, exatamente da maneira como o encontraram, à exceção de um detalhe - seu tom de pele é cadavericamente pálido. Ela parece estar, para todos os efeitos e sob todos os critérios, morta.
Kitiara se aproxima mais e mais, levando a mão até o tronco do corpo da Imperatriz, o silêncio tão grande que é possível ouvir a turbulência do sangue correndo em suas veias. Ela aproxima seu rosto do rosto da Imperatriz, que abre os olhos e a fita por um longo momento, seus olhos destoando do resto do corpo ao estarem perfeitamente lúcidos, quase brilhantes, como que tentando transmitir uma mensagem. Kitiara acorda subitamente, de volta ao acampamento, com Maze tentando acordá-la.

Kitiara prefere não comentar nada com Maze, pretendendo esperar até o dia seguinte. Ela se senta junto à fogueira, ao lado de Pata Branca, e a gata vem dormir em seu colo. Até que os primeiros raios de sol surjam no leste, ela é incapaz de apagar a visão dos olhos da Imperatriz olhando-a diretamente nos seus.

Grupo 1 - 5/6/07

Hankel e as linhas de campo

Enquanto estuda o formato do campo produzido pela bobina e lê as notas feitas por Ludicris, Hankel decide fazer um estudo mais abrangente dos efeitos do escudo. Para isso, junta todas as daiklaves de jade que eles recolheram depois da batalha e monta uma rede (lattice) para observar os efeitos de dipolo do campo sobre o jade, e assim mapear o campo.

Dessa forma, o objetivo é ajustar o campo para produzir "flares" (termos de hexadecupolo) como as explosões solares, capazes de varrer partes estreitas do campo e repelir projéteis, enquanto mantém o resto do escudo praticamente inalterado. O esquema fica assim:

Fora dos muros da manse, num espaço aberto, com a bobina no centro, ele dispõe as daiklaves em padrões concêntricos ao redor. Depois carrega a bobina e espera as daiklaves ressoarem com o campo. Dessa forma elas podem mostrar a reação do campo a objetos externos, digamos jogados dentro do escudo. Ele monta uma catapulta mais ou menos no mesmo esquema daquela feita durante a batalha, mas em menor escala e um pouco melhor elaborada, para poder controlar a força e a direção precisamente.

A cada teste, Hankel mede as alterações no campo até obter a configuração mencionada nos livros indicados por Ludicris para o "flare" de Essência, esperando obter um efeito similar ao da Mulher Invisível do Quarteto Fantástico.

Quando consegue o que quer com as pedras, Hankel chama Lifschitz para proceder com o mesmo teste, dessa vez com armas arremessadas. A intenção é impedir não só pedradas, mas bombas, tiros de balista e outras agressões não-redondas. Lifschitz arremessa facas, machadinhas, lanças e chakrams de essência contra a barreira, de diversos modos e sob diversos ângulos, de maneira a obter uma resposta bem definida.

Nasce um exército

Devon passa os das seguintes ao discurso de Lifschitz se familiarizando com as técnicas militares Haltanas. Depois disso, com a ajuda do general Gardize, Devon organiza 4 comitivas de 3 soldados, para irem a Chanta, Black Branches, Godwood e Xaal encarregados de montar comitês de alistamento, que partem em Ascending Air 15.

Devon passa dois dias depois da partida dos comitês planejando com Gardize a melhor forma de vigiar a região. Após estes dois dias eles partem em uma missão diplomática explicando para as autoridades locais, nas cidades para onde os comitês foram, a importância de um exército de Halta no presente momento (argumentação sempre movida a harmonious presence meditation). Até ela e Gardize chegarem a essas cidades, os boatos sobre Solares em Halta á estarão devidamente espalhados por toda a região.

Contando 5 dias a partir da chegada nas cidades os soldados devem levar os voluntários para Inoxis onde a base do treinamento deve ser passada para eles. Ao chegar em Inoxis Devon começa a treinar os soldados; eles serão divididos em 3 blocos: Arqueiros, barreiras, e pole arms de acordo com habilidades pessoais. Devon não consegue treinar os arqueiros porque não conhece nada sobre arco e flecha. Os arqueiros devem praticar tiros de longa distância enquanto a barreira pratica técnicas semelhantes a do exército espartano e os de pole arm devem praticar para atacar por cima dos escudos.

Todos aprenderão noções de combate com espadas, para caso de desespero.

Duas semanas após o inicio dos treinamentos do exército Devon manda 5 soldados para as vilas buscando artesãos capacitados para ajudar Hankel. Ela também manda 5 soldados para a Manse com uma solicitação de armamentos e escudos para o exército em formação. Os equipamentos devem refletir a glória dos exaltados.

Ascending Air 20

Assim que Lifschitz volta à manse, Ludicris vai conversar com ele para elaborar um sistema de catálogo para os livros da biblioteca. Lifschitz vai na biblioteca de não-ocultismo e junta todos os livros que Hankel restaurou, separando-os em pilhas por grandes assuntos, e depois refinando cada pilha por assuntos mais específicos. Ele monta uma árvore, associando a cada livro um número específico, e marca os livros com etiquetas que os identificam segundo esse sistema. Por fim, organiza os livros de acordo com essa numeração nas estantes da biblioteca.

No meio do trabalho, Hankel chama Ludicris para ajudá-lo com o escudo. Ele joga as armas e Hankel faz as medidas.

Na volta à biblioteca, Lifschitz vê uma inscrição em Old Realm. Está escrito: "quando retirar um livro, coloque-o em cima da mesa". A inscrição obviamente não foi obedecida.

Depois de montar o esquema de catálogo, Lifschitz se põe a escrever um épico contando a história deles próprios até ali.

Ludicris desce à biblioteca para procurar livros sobre criação de feitiços. Ele acha algo sobre isso na pilha dos não-tão-úteis. Ele busca técnicas para criação, testes, e efeitos. No livro está escrito: "Sorcery: Fazendo com Estilo - Um guia para a criação de feitiços extraordinários, do círculo terrestre ao solar" Lifschitz o vê andando com uma pilha gigantesca de papel na mesa de leitura da biblioteca.

Os dias passam.

Descending Air 2

Termina a primeira fase do projeto do escudo da manse. A segunda fase leva 5 semanas, e consiste em dar uma forma à essência que emana do escudo. Lifschitz pesquisa a parte teórica, e Hankel dispõe as daiklaves de jade formando um túnel condutor de essência. Do outro lado, Ludicris dispara essência na forma de feitiços, ou Lifschitz arremessa armas e outros objetos. Hankel opera a bobina, carregando-a com sua própria essência. Aos poucos, eles pioram a qualidade do túnel até fazer a essência se propagar sem ajuda e com a máxima eficiência possível.

No seu tempo livre, Lifschitz escreve um romance épico contando em tom de ficção a história dos solares, de maneira a criar uma simpatia pela causa. Ele escreve livros e os distribui para lugares dispersos pelo reino de Halta, através de mensageiros.

Educando a população

Ao terminar de examinar o Warstrider, Hankel chama os curiosos que se juntaram ao redor dele para praticar a arte do artesanato e se tornar aprendizes.

Lifschitz conta aos aldeões a história deles, e eles ficam impressionados.

Ludicris conversa com Hankel sobre a necessidade de ensinar primeiros socorros à população, em caso de outro ataque. Na sua primeira aula, Hankel ensina a umas 20 pessoas os princípios básicos da construção de ferramentas básicas, e enuncia que o objetivo é eles ajudarem na construção do escudo.

Ludicris usa Lifschitz como exemplo na sua aula de primeiros socorros para uma audiência de 20 pessoas. Ele o enche de ataduras, talas e curativos como demonstração. Depois, deixa os alunos fazerem exercícios.

Em Inoxis, Devon dá a primeira lição às tropas: o uso de escudos. Eles têm que fazer cabo-de-guerra em dois grupos. Ao outro grupo, ela ensina como usar armas longas. Eles aprendem direitinho. O terceiro grupo, de arqueiros, treina por enquanto sem supervisão. Para eles, Devon pendura alvos para eles acertarem.

Ascending Water 10

Hankel continua ensinando os aldeões para fazer ferramentas. Depois de três semanas, eles aprendem as noções básicas da manufatura de equipamentos. Hankel pede a eles a colaboração na última fase do projeto de construção do escudo da manse.

Em seu curso, Ludicris pergunta por doentes entre a população. Depois, leva os alunos para fazer rondas e estudar os casos. Ao fim do trabalho, faz um plenário com os alunos para que eles comentem os casos que acharam mais interessantes.

Lifschitz continua contando historinhas para a população, enaltecendo os exaltados e seus feitos heróicos.