Grupo 2 - 23/3/07

Seguindo viagem

Kitiara e os outros preparam seus equipamentos para a viagem. Schwarzschild deixa sua Daiklave com ela para não chamar muito a atenção. Eles partem.

No caminho, Kitiara percebe que eles estão sendo vigiados e avisa os outros. Eles diminuem o passo. Alguém os está observando por trás. Schwarzschild percebe uma sombra umas centenas de metros atrás, e avisa os outros. Depois, se põe perto de Kitiara caso precise usar a daiklave. O cara os continua seguindo enquanto eles seguem viagem. Helmholtz vai na frente.

Eles viajam um dia inteiro até chegar em uma estalagem padrão. Está anoitecendo. Kitiara sugere que ninguém durma nessa noite, mas Schwarzschild acha melhor eles ficarem em turnos de vigia. Eles entram na hospedaria e Kitiara pede um quarto grande. O lugar está cheio de viajantes e pessoas de random. Eles pegam uma mesa e Helmholtz pede um javali ao vinho (algum bastardo ficou batucando na mesa e eu não ouvi nada). Chega o javali. Enquanto eles comem, Schwarzschild e Helmholtz decidem sobre os turnos de vigia nesta noite, para que os eventos na outra taverna não se repitam.

Eles percebem que alguém ouviu Schwarzschild falando. Maze percebe ainda que o atendente que passava por ali arregalou os olhos e ficou prestando atenção. Kitiara olha feio para o atendente e ele se resigna (ou pelo menos foi isso que o logador adivinhou, porque ele não consegue ouvir gestos). Kitiara comenta que os mortais respeitam os DBs só por medo, porque são muito mal-tratados por eles, e Schwarzschild fica tristinho. Schwarzschild comenta com Kitiara em Riverspeak que a estalagem não parece ser bem cuidada. Inclusive, ele acabou de ver um rato passar embaixo da mesa. Ela diz que ali é melhor que eles ficarem ao relento do lado de fora. Eles vão dormir, todos no mesmo quarto.

Todos entram e Schwarzschild fica procurando problemas. A porta é confiável, a janela não tem parapeito. O lugar é seguro. Kitiara fica esperta para nada a pegar de surpresa. Eles escondem as coisas de Kitiara em um lugar seguro, e fazem turnos de duas pessoas na vigia. Primeiro ficam Schwarzschild e Helmholtz.

A festa de botches - parte 2

Schwarzschild não percebe nada estranho. Helmholtz percebe que a mochila de Kitiara começa a andar. Não tem nada ali perto. Schwarzschild caça algo pelo quarto, e não acha nada. Eles tentam procurar pelo uso de magia, mas não acham absolutamente nada. Helmholtz tenta seguir alguma trilha perto da mochila, mas não tem nada ali. Os outro dois roncam loucamente. Helmholtz segura a mochila na mão para ela não fugir, e Schwarzschild fica ainda mais atento até o fim do turno.

Quando Kitiara e Ludicris acordam, Helmholtz e Schwarzschild contam o que aconteceu, e depois vão dormir. Schwarzschild vai dormir com a daiklave do ladinho, como um ursinho de pelúcia. Nesse turno, a noite passa normalmente, sem nenhum problema. Kitiara procura coisas estranhas na sua mochila, e não acha nada além de calcinhas. No dia seguinte, eles descem e vão tomar café. Ao ir embora, percebem que junto dos cavalos deles, tem um cavalo a mais, solto e não selado como se estivesse pastando. Por causa do rato da noite anterior, Schwarzschild fica antenado com animais, procurando por um familiar tentando passar informação ao seu mestre. Não acha nada de anormal. Eles pegam seus cavalos e seguem viagem. O outro cavalo vai junto com eles. Ele gostou do cavalo do Maze.

Schwarzschild diminui o ritmo de seu cavalo para seguir junto com Maze. O outro cavalo fica circundando. É um cavalo absolutamente normal, como qualquer outro. Kitiara percebe que tem uma comitiva imensa dos líderes de sua Casa vindo em sua direção do outro lado da estrada. Em meia hora eles se encontram. Ela avisa os outros. Helmholtz vê uma comitiva. Kitiara manda pegar o cavalo e colocar algumas coisas deles no cavalo para parecer que ele é deles. Maze tenta fazer parecer que ele sabe andar a cavalo. Schwarzschild olha naquela direção e não vê nada além de um viajante vindo daquele lado, e a sombra de uma floresta. Maze vê a mesma coisa.

Eles assumem a postura de cavalgar como se fossem servos de Kitiara. Schwarzschild fica de olho. Helmholtz tenta amarrar o cavalo, que olha para ele com cara de WTF e o ignora. Schwarzschild também tenta, jogando a corda no pescoço do cavalo. Mas passa uma águia e leva a corda longe. Helmholtz atira uma flecha na águia. Ela desvia, volta, enrola a corda no pescoço de Helmholtz, puxa e sai, dando voltas em cima da cabeça dele. Ela está tirando uma com a cara dele. Maze vê que é uma águia normal. Helmholtz pergunta quem diabos é a águia, e ela responde com um grunhido. Kitiara vai na moita. Depois, eles apertam o passo.

O cavalo e a águia os continuam seguindo, e a comitiva sumiu. Schwarzschild chega perto de Helmholtz, e diz que eles podem ou ignorar ou parar para investigar. Kitiara tenta ver se a águia tem alguma coisa a ver com o cavalo. Eles parecem não ter nenhuma relação. Schwarzschild se convence de que a águia é um Lunar, e conta para Helmholtz e Kitiara. Eles ficam se perguntando o que um Lunar ia estar fazendo ali. Eles seguem viagem.

Eles tentam conversar com a águia para saber das suas intenções, e ela percebe. Schwarzschild vira e fala para a águia que ele sabe que ela veio da lua. A águia dá risada e Schwarzschild vê que ela está mirando na cabeça dele. Eles continuam andando por mais metade de um dia. A águia dá um rasante perto deles. Helmholtz vê a águia mostrando a língua para ele. Os outros vêem que é uma águia branca com listras pretas, tipo uma zebra. Schwarzschild se pergunta por que diabos ele não percebeu isso antes.

Ah, muleque!

Eles chegam a um vilarejo, e a águia some, mas o cavalo continua com eles. Schwarzschild vê que a águia foi para lá. Eles entram na cidade, e Schwarzschild fica procurando animais parecidos com zebras. No entanto, eles encontram um menininho de uns 12 ou 13 anos com uma breastplate de Moonsilver e uma daiklave nas costas. O cabelo dele é branco com listras pretas. O cara está andando no meio da rua. Schwarzschild vai até o moleque calmamente e pergunta se ele era a águia que os estava seguindo. Ele dá uma de desentendido, mas Schwarzschild diz que não é uma boa idéia ele ficar por aí desfilando com uma armadura e uma daiklave. O moleque diz "valeu, tio!", põe a capa (maior que ele), e fica aparecendo a frente da breastplate e a ponta da Daiklave. Eles se apresentam. O moleque se chama Pata Branca, e Schwarzschild e os outros o chamam para conversar. Ele topa e pergunta se eles iam judiar daquele cavalo, mas eles explicam que era tudo um disfarce. Pata Branca vai falar "mas você...", mas é interrompido por Schwarzschild. Todos se apresentam. Kitiara diz que é melhor ele tomar cuidado andando por aí com essa armadura. Pata Branca dá risada e Kitiara fica nervosinha.

Pata Branca explica que ele os seguiu porque também achou estranho ter um grupo de exaltados na Ilha. Schwarzschild diz para Pata Branca dar sua Daiklave para Kitiara, mas ele não quer nem saber. Quando ela pergunta como ele conseguiu essa arma, ele responde que ele a ganhou do seu padrinho do Norte. Eles comentam que é estranho um grupo ter três Daiklaves de materiais diferentes, mas Helmmholtz sugere que é normal as pessoas colecionarem os crânios dos inimigos, que dirá Daiklaves. Kitiara e Helmholtz concordam que o moleque vai atrapalhá-los na Ilha. Eles também percebem que só eles o perceberam, e o povão em volta não está nem aí. Helmholtz diz que a missão deles não é da conta de Pata Branca, que diz que está na Ilha Abençoada em uma missão. Schwarzschild explica que os DBs maus controlam o fluxo de Essência, e monitoram o seu uso na Ilha. Pata Branca se convida para ficar na cidade com eles, e Kitiara mostra o chinelo. Kitiara e Schwarzschild sentem uma certa responsabilidade pelo moleque, que diz que só quer companhia (o Elton, mesmo não presente, causou).

Eles passam o tempo conversando com Pata Branca, e contam para ele que estão atrás de um artefato da Primeira Era. Pata branca grita "brinquedo! Êêê!", e depois explica a sua missão: espionar os DBs. Ele trabalha para o pacto de COXA, a única organização de Lunares que existe. Pata Branca veio do Norte, e os outros dizem que já estiveram lá. Quando ele reclama que a Ilha e muito quente, Helmholtz diz que é ele que não agüenta. Schwarzschild comenta que pelo menos eles não têm que carregar Lifschitz nos ombros. Kitiara argumenta com Helmholtz que é melhor eles levarem Pata Branca junto com eles. Eles estão fora da cidade em um acampamento. Schwarzschild diz que Pata Branca não pode mais usar a sua Essência, e que todos os outros também não gostam disso. Ele não parece levá-lo a sério, e diz que está com sono.

Todos vão dormir, fazendo turnos de vigia. Kitiara e Schwarzschild ficam no primeiro. Eles amarram os seus cavalos e deixam o outro livre. Depois, começam a preparar um animal para comer no café da manhã. Na manhã seguinte, Maze percebe o cabelo de Pata Branca e fica cm cara de WTF. Ele o manda lavar o cabelo. Helmholtz também percebe e fica puto porque não percebeu isso antes. Eles se banqueteiam no café da manhã. Depois, juntam suas coisas para ir embora.

Schwarzschild pergunta a Pata Branca se aquele é o cavalo dele, mas ele diz que não. Depois, todos recomendam que ele ande a cavalo, já que agora eles têm um sobrando. O cavalo reconhece Pata branca e olha para ele todo feliz. Depois, ele se abaixa para Pata Branca subir, e vai seguindo os outros. Eles partem com Kitiara seguindo à frente, enquanto Schwarzschild explica o esquema de viagem para Pata Branca. Depois, eles pensam num disfarce para Pata Branca, e Maze sugere que ele seja o pajem do grupo. Schwarzschild ajusta o manto sobre Pata branca para o cabelo dele não aparecer muito. Pata Branca reclama que eles são muito chatos e Helmholtz fica muito puto.

Eles chegam perto de uma cadeia de montanhas, atrás da qual tem a Cidade Imperial. Schwarzschild vê em sonho que os mortais não são capazes de perceber algo de anormal sobre Pata Branca, mas os exaltados em geral podem ver a armadura e a Daiklave dele. Pata Branca confirma essa sua habilidade. Helmholtz diz que ele teve sorte de só ter sido visto por eles, mas Pata Branca retruca que eles só o viram porque ele quis. Depois disso, Schwarzschild pede que Pata Branca dê a sua Daiklave para Kitiara, mas ele explica que não precisa entrar na Cidade Imperial como um menininho com uma Daiklave. Maze sugere que ele vire uma mariposa, e Helmholtz sugere um cachorro, porque ele pode farejar as coisas. Pata Branca pula do cavalo e vira um cachorro. Eles prendem o cavalo extra para ele parecer membro do grupo. Helmholtz e Kitiara pedem para Pata Branca dar a patinha (awww, que fofo). Kitiara carrega ele no colo.

Conforme eles se aproximam das montanhas, as estradas convergem para o único caminho através delas. As estradas também ficam mais movimentadas e eles passam por comitivas imensas de DBs. Eles estão todos muito bem vestidos, com carroças imensas e caravanas opulentas. Eles sobem a trilha na montanha. No alto tem um posto de vigia, em que todos têm que parar para se registrar. No posto tem dois guardas DBs, que param o grupo de Kitiara e perguntam os nomes e as missões de todo mundo. Kitiara dá os nomes falsos que eles haviam combinado. Eles perguntam qual é a Casa de Kitiara, e ela responde que é da casa Excelsi (a casa renegada). Eles a mandam aguardar ali, e depois entram. Depois de muito tempo e muita gente que passa na frente, desce um cara alto com uma armadura de jade azul, duas Daiklaves verdes nas costas e uma capa, É Goro, o irmão de Kitiara, que lhe dá as boas-vindas.

Kitiara pergunta se ele sabe alguma coisa sobre a reunião, e ele diz que está achando estranho uma reunião depois de a Casa deles ter sido debandada. Goro dá o endereço de onde Kitiara pode se hospedar e o endereço da reunião. O cara olha para o cachorrinho e pergunta se ela está de mudança. Ela diz que achou o cachorrinho na rua e quis ficar com ele. Goro diz que certas coisas não mudam.

Goro é um dos pica-grossa da Casa Excelsi, um dos poucos que não foram estigmatizados depois que a Casa debandou.

A Cidade Imperial

Eles começam a descida da montanha. Do alto, eles vêem a cidade. É um lugar imenso, com construções de mármore e granito, uma relíquia da Primeira Era. Lá tem umas torres enormes. Helmholtz e Maze têm uns flashbacks, como se já tivessem visitado alguns lugares. A Montanha Imperial está a uns 100 km, e até ela tem cidade o tempo todo.

Eles vêem da descida da montanha os muros da cidade, com portões bem espaçados e muita gente entrando e saindo. Eles descem até o fim e chegam a uma pequena planície de um ou dois quilômetros. Os portões estão abertos porque é feriado. Eles entram e vêem ruas largas, pavimentadas, limpas e heias de gente e DBs. Kitiara conhece um monte de gente de lá. De cara dá para perceber quem é DB e quem não é, porque eles usam roupas de cores bem fortes, ao contrário dos tons pastéis dos camponeses, e seus narizes empinados. Nesta cidade, não é tanto o medo que gera a atitude dos camponeses, mas respeito. Há alguns guardas com armaduras e Daiklaves de jade preto. Na cidade há várias manses, mais ou menos uma por bairro. O bairro dos DBs é cheio de manses, mas não é para lá que eles estão indo. Na manse em que eles chegam, um criado os recepciona e os encaminha para seus quartos (um para Kitiara e outro para os criados). O cachorrinho fica com Kitiara, abanando o rabinho.

Kitiara tem um quarto bem arrumado, com uma casinha de cachorro e tudo. Os outros vão para o pavilhão dos criados, e o povão fica olhando para eles, admirado. O lugar parece uma senzala. O guarda dá a eles um sinal da mestra, que acende quando ela os chamar, e vai embora. Eles se acomodam em um canto e ficam de boa, olhando o que os outros criados estão fazendo. Schwarzschild sugere que eles se comportem de modo parecido para não chamar a atenção. Ele recomenda que eles eventualmente discutam e reclamem, brigando por comida e essas coisas de criado.

1 comentários:

  Leo Matheus

qui. mar. 29, 05:53:00 PM 2007

Pacto de PRATA, e não de COXA....

E assim escrito os botches perdem boa parte da graca... até parece q pata branca realmente mostrou a lingua pro Helmholtz, coisa feia, ele nunca faria isso... *lalala*