18/7/06

Esgueirando-se na shadowland

À parte o fato de as árvores terem deixado de ser verdes, não é percebida qualquer outra diferença logo que os personagens entram na área morta. Comforme vão se aprofundando, o lugar passa a se parecer com um pântano. O lugar é muito grande, e fica mais e mais morto e estranho, com animais nojentos e grotescos. São por volta de 5 da tarde.

Anoitece. Eles procuram por um lugar mais sólido para fazer acampamento. Mais uma vez se sentem observados. Quando fazem a fogueira, Helmholtz percebe um espectro passando por eles e indo embora. Tyrush diz que devia ser um fantasma, e que eles ficarão cada vez mais comuns dali em diante. Ludicris reconhece que a barreira entre o underworld e o mundo dos vivos está ficando mais fina, e que reflexos deles já podem ser vistos no underworld.

Ludicris começa a cozinhar um veneno para colocar nas armas de todo o grupo.

O cara que sabe demais

São por volta de 3 da manhã. Durante a vigia da noite, Ludicris percebe alguém se aproximando por trás dele. Ao perguntar quem ele é, o cara diz que é para ele ter calma, e que sabe o nome de sua tutora. Ele diz que quer tentar ajudá-los, pois o caminho que está sendo trilhado é pior do que eles imaginavam. Ele se chama Schwarzschild, e conhece bastante sobre os outros personagens. Ludicris pergunta como diabos ele sabe o nome dos outros. Ele diz que tem seus contatos. Ludicris e Helmholtz acordam os outros e os apresentam a Schwarzschild. Ludicris explica que ele é um amigo do Corujão, que foi enviado para ajudar. Kitiara o reconhece.

Schwarzschild diz que ele já os vinha seguindo há algum tempo, e que resolveu ajudá-los porque de outra forma eles não teriam chance de sair da shadowland vivos. Além disso, diz também que a chance de sucesso para desabissalizar Tyrush são mínimas e que eles não têm nem uma fração do poder necessário para tal. Pior ainda, não há meios para que eles acessem o local em que a essência de Tyrush está presa, e que todos os que passaram pela entrada, um lugar chamado Ot's Head, jamais voltaram.

Schwarzschild os adverte que eles estão entrando em uma missão suicida, e que não quer que eles continuem a viagem. Hankel responde que os objetivos são nobres o bastante para que eles não sejam corrompidos e para que os seus objetivos sejam atingidos. Eles resolvem ir, a despeito das absurdas desvantagens e da possibilidade mínima de sucesso. Schwarzschild vai com eles.

Ludicris deixa o veneno curtindo pelo resto da noite para ficar pronto pela manhã.

Os portões do inferno

Amanhece. Caminhando mais um pouco, os personagens chegam a uma pedra esculpida no formato de uma caveira alongada com a boca aberta, e escuridão total garganta abaixo. A aura de decadência é ainda maior nesse lugar, e ele parece mais morto que todo o resto. Nem mesmo as criaturas nojentas ousam chegar perto. O único animal perto dali é o falcão de Ludicris, que está encolhido no seu ombro, morrendo de medo. A aura é opressiva, a ponto de os personagens se sentirem cansados ali. Eles decidem montar acampamento mesmo assim para descansarem antes de entrar no inferno.

Pelo fato de que a barreira nesse lugar é muito fina, todas as armas e armaduras que eles usam que são feitas de materiais mágicos (jade, orichalcum, starmetal, soulsteel, moonsilver) emitem um brilho fosco.

Depois de respirar fundo, eles entram nos portões e procedem rumo ao mundo dos mortos. A escuridão é total. Os personagens entram seguindo Tyrush, em fila, segurando nos ombros de quem está à frente. Quando tentam encostar nas paredes do túnel, não conseguem. Tudo que conseguem ver são as armas e armaduras dos companheiros. A ordem da fila é: Tyrush (à frente), Schwarzschild, Hankel, Lifschitz, Ludicris, Kitiara e Helmholtz na retaguarda. Depois de muito tempo andando e de perder a noção de causalidade, eles observam algo à frente e conseguem enxergar as paredes, que são criaturas vivas. Os olhos das paredes se viram para eles e os acompanham. Há coisas que lembram mãos e garras, cérebros, carne viva, e uma mistura pútrida de pus, sangue, óleo e gordura, escorre das paredes.

Tyrush diz aos outros que não se separem, não falem e que procurem não pensar muito. Os personagens andam em corrente, de mãos dadas, e conseguem não pensar muito. Caminhando por algum tempo no lugar, eles se dão conta de que é o mesmo lugar, mas agora eles conseguem enxergar por terem acostumado a visão. Ludicris percebe um corredor à frente, de onde sai um som metálico. Tenta apontar aos outros o que há, mas só Tyrush percebe e manda-os não se distrair, seguindo adiante.

Eles sentem um leve tremor em todo o lugar. Vem uma onda em direção a eles. Tyrush sabe o que fazer, mas Schwarzschild se desespera, tenta agarrar Tyrush e separa o grupo, mandando Tyrush longe, jogando a si mesmo, Hankel, Lifschitz, Ludicris e Kitiara para dentro de um buraco (Porra, Uêba!). Helmholtz consegue pular e se joga na frente, junto de Tyrush.

O grupo se separa

Ludicris consegue se soltar dos três primeiros (Timpa: Owned! lol), mandando a si mesmo e Kitiara para outro lugar enquanto Schwarzschild, Hankel e Lifschitz continuaram caindo.

Os caras que mais se foderam

Schwarzschild, Hankel e Lifschitz são acelerados num túnel e são arremessados numa parede com toda a força, depois do que percebem que se tratava de um chão. Quando se levantam, vêem à sua frente um trono. Sentada no trono, há uma mulher usando vários véus no rosto e vestida como uma dominatrix bem comportada. Ela usa uma breastplate de orichalcum. Ela parece viva, e os olha com uma cara de chapada. Hankel diz "oi".

A mina segura o queixo de Hankel e diz que ele até que é bonitinho. Olha para Lifschitz e diz que, embora velho, ele como solar até que agüenta algumas noites na cama. Olha em seguida para Schwarzschild e diz que é peculiar que alguém como ele esteja nesse lugar. Schwarzschild a identifica como sendo The Lover Clad in the Raiment of Tears, um dos 13 Deathlords. Ela aponta uma porta dizendo que ali há aposentos em que eles podem ficar até que ela resolva se divertir com eles.

Hankel tem um estalo e percebe que essa moça é a amante de Tyrush, que é mencionada pelo fantasma de Carrionis (ver dia 3/11), e explica isso aos outros. Eles começam a planejar um jeito de sair dali.

Os que se salvaram

Ludicris e Kitiara também são jogados contra um chão e se deparam com um conjunto de gaiolas. Ludicris fica imediatamente aterrorizado pela visão e vira os olhos para longe imediatamente. Há runas malignas e desconhecidas gravadas nas gaiolas, e são emitidas auras negras e horripilantes delas. Kitiara identifica o lugar como sendo o responsável pela corrupção das essências.

As cinco gaiolas estão sobre pedestais de um metro e medem mais ou meio meio metro por meio metro por meio metro. Kitiara se aproxima de uma delas para olhá-la mais de perto. Observa lá dentro um ponto brilhando, como um ponto dourado no meio da escuridão.

Ludicris pensa em alguma maneira de destruir as gaiolas. Não encontra qualquer meio de fazê-lo. Kitiara põe-se a rebocar as gaiolas para fora da sala em que estão. Amarra-as com uma corda e as puxa em fila para fora dali, sem tomar muito cuidado com o fato de elas se espatifarem no chão no processo. Eles acham uma porta, trancada. Kitiara tenta quebrá-la, mas não consegue. Ludicris também não consegue. Eles tentam arremessar as gaiolas contra a porta para quebrá-la. E conseguem. Do lado de fora há uma escadaria e Kitiara percebe um guarda patrulhando lá em cima. Resolvem dar um tempo até o guarda dar linha.

Depois disso, sobem a escada e vão para uma sala repleta de quadros. Em cada uma das seis pinturas há uma depravação diferente. Do outro lado da sala há uma pota. Eles abrem.

De volta à sala da gostosa

Depois que a mina sai, Hankel, Schwarzschild e Lifschitz se põem a procurar passagens secretas para sair dali, enquanto dão um tempo antes de sair pela porta da frente. Eles acham uma atrás do trono. Hankel quase cai num buraco e volta. Eles decidem sair pela porta da frente. Lifschitz sai primeiro furtivamente para checar a barra. Hankel saca suas daiklaves e Schwarzschild saca a sua e prepara os punhos.

Lifschitz vê que não há nada. Os outros guardam as suas armas. Há três corredores à frente. Eles pegam o da esquerda. Nesse corredor há 3 portas. Eles pegam a do meio. Um quarto. Eles voltam e pegam o corredor do meio. À esquerda, uma escada sobe. À direita, uma escada desce. Eles pegam a que desce. Hankel vê a mina lá parada com a sua espada e seu escudo em forma de espelho. Puxa os outros e sai correndo pro lado oposto, subindo a escada. Lá em cima, ouvem passos de alguém subindo correndo. Schwarzschild vê um cara correndo com uma armadura de soulsteel. Quando ele chega mais perto, ele levanta a cabeça e olha os outros. É o Tyrush.

Ele diz que a figura que eles viram lá embaixo era na verdade o Helmholtz. Ele pergunta onde a Deathlord está. Eles não sabem.

Eles se juntam a Helmholtz e descem as escadas a toda, procurando a sala das gaiolas.

Clanck, clanck... AAAARGH!!!

Enquanto isso, Kitiara e Ludicris , enquanto carregam as gaiolas, descem uma escada que dá em uma sala com um número retardado de escadas subindo e descendo em todas as direções. Continuando na escada em que estão, chegam a uma bifurcação. Tomam o lado que sobe. A escada dá em um corredor, com uma série de portas que parecem oficinas. Algumas portas estão abertas. Eles ouvem barulhos de martelos em bigornas e pessoas gritando em desespero. Dão meia volta e descem. A escada dá em outro corredor com portas, mais silenciosas. Conforme andam, percebem que as portas estão abertas. Estão no arsenal. Lá tem armas e armaduras normais, mas decoradas com crânios, costelas e coisas nojentas. Elas até que apresentam uma beleza mórbida, tipo from hell.

Eles continuam seguindo por esse corredor, e percebem um grupo fortemente armado vindo em sua direção.

Do outro lado, Tyruysh percebe algo vindo na direção deles. Após olhar, vê os outros.

Ludicris vê no fim do corredor que Tyrush espiou pela parede.

Tyrush se volta para Lifschitz e Hankel e diz para ter cuidado. Eles observam o horror, o horror.

Nenhum dos solares consegue olhar diretamente para as gaiolas.

Cada um pega uma gaiola e todos decidem-se por sair desse lugar infecto o mais rápido possível. Tyrush pega a gaiola com a sua própria essência.

Morra de inveja, Legolas

Todos andam com cuidado na direção de que tinham vindo, passando pela sala cheia de escadas, seguindo uma seqüêcia que só o Tyrush lembraria, em seguida pegando um corredor escuro. Ele abre uma porta que dá em uma ante-sala que termina em um portão. Depois que correm em direção ao portão, eles se deparam com um exército de undeads entre eles e a saída.

Enquanto pulam para o pau, ouvem uma voz perguntando se é isso mesmo que eles querem fazer. É a mina.

Uma flecha atinge a corda no ombro de Hankel, e a gaiola em suas costas cai no chão.

Enquanto Schwarzschild motiva a galera pro combate (usando Predestined Triumph Practice e Optimistic Security Practice), Hankel furtivamente pega a corda e a amarra ao antebraço, prendendo de novo a gaiola que caiu, e fortalecendo-a com Object Strenghtening Touch. Enquanto isso, Kitiara se prepara para fazer acrobacias na direção da saída, Lifschitz pega as faquinhas, Helmholtz puxa o arco, Tyrush fica meio hipnotizado pela mina e Ludicris se prepara para conjurar as borboletas.

Ludicris solta as borboletas na galera. Elas abrem um corredor na frente deles. Todos saem correndo no meio. A mina faz um gesto. Um jato de ar passa pelos personagens e na frente deles aparece um monte de espinhos brotando do chão. Schwarzschild sai correndo na frente, puxa a gaiola de Kitiara e sai rodando com as duas gaiolas quebrando os espinhos com elas. Kitiara, Tyrush e Lifschitz pegam impulso e dão um pulo por cima de tudo, Hankel joga a sua gaiola pro lado e corre na parede de undeads, perpendicularmente ao chão. Helmholtz gosta da idéia e faz o mesmo do outro lado. No meio dos espinhos, tem um buraco onde não cresceu nada. No meio dele, está Ludicris que soltou um counter-spell. Ele sai correndo em seguida.

Schwarzschild continua correndo e rodando as gaiolas insanamente, fazendo pudim de undeads e ativando o seu anima effect, que reduz o dano que os personagens podem tomar. Hankel e Helmholtz percebem que há dois arqueiros na torre mirando em Schwarzschild. Cada um do seu lado, eles batem suas gaiolas na cabeça do undead mais próximo esobem, correndo agora por cima das cabeças dos undeads. Na inércia do movimento, miram seus arcos nos arqueiros lá em cima. Hankel acerta duas flechas no primeiro e Helmholtz oblitera o segundo.

Hankel atira uma flecha carregada de essência e oblitera o arqueiro restante. Depois disso, se deixa cair e gira com a daiklave brilhando insanamente, obliterando muitos undeads para abrir o seu caminho. Quando aterriza, a onda de choque derruba mais alguns. Helmholtz passa reto girando a gaiola para arrancar as cabeças embaixo dele e aterriza ao lado de Hankel, terminando de abrir caminho até o portão ainda fechado. Hankel, por sua vez, dá uma cambalhota apoiando-se na sua gaiola e salta sacando a outra daiklave e golpeando o portão violentamente com as duas espadas, arremessando-o longe. Schwarzschild gira as gaiolas para trás impedindo que qualquer um os alcance em perseguição. Todos correm insanamente até a saída. Quando passam pela porta arregaçada, todos mostram o dedo médio para a Deathlord e correm para longe com tudo.

No calor da batalha, eles não percebem que o clima ficou muito frio.

11/7/06

Continuando o quebra-pau

O Corujão resolve atacar Ludicris, Kitiara e Hankel ao mesmo tempo. Ludicris se esquiva. Kitiara tenta bloquear o ataque com a espada e contra-atacar com o momento que se conservou no movimento. Não consegue e leva a porrada. Hankel se defende dos ataques contra ele usando Dipping Swallow Defense, mas o segundo ataque passa e ele leva uma porrada violenta. Helmholtz atira flechas. Vem outra nuvem de borboletas. Todos desviam (Dudu tendo 15 sucessos), exceto Lifschitz, que apanha e cai inconsciente. Hankel rola pela direita do Corujão sem tocar no chão (mas passando a uns 30 cm dele), dá um salto triplo e em cada salto arremessa uma flecha flamejante no Perfeito. Das três flechas, duas acertam. Kitiara tenta atacá-lo, mas não consegue.

O Corujão pára para se concentrar. Depois, pula com os pés no peito de Kitiara e dá impulso, voando para cima de Hankel. Helmholtz atira flechas no Corujão, mas erra todas. O Perfeito fica paradão. Hankel rola mais uma vez, atirando no meio do rolamento uma flecha na nuca do Corujão. Em seguida, salta na direção do Perfeito atirando-lhe duas flechas. O Perfeito se desvia da primeira, e na segunda Hankel se atrapalha e atira em si mesmo (D'uh!). Ludicris carrega Lifschitz para longe.

O Corujão atira borboletas na galera. Helmholtz toma a porrada violenta, Ludicris protege Lifschitz com seu corpo metálico e Kitiara desvia. Hankel tenta girar e atirar uma flecha no Corujão, mas não consegue. Em vez disso, atira três flechas no Perfeito, das quais erra duas (e a terceira abriria um buraco na barriga dele se não fossem os malditos dados). O perfeito lança de seu dispositivo uma onda de chamas vermelhas e cinzentas que entra pelos olhos e pela boca de Hankel, transformando seus ossos em metal derretido, provocando-lhe uma dor lancinante e fazendo-o cair de cara no chão se torcendo de dor. Kitiara atira flechas no Corujão, que ele bloqueia. Ludicris continua a tirar Lifschitz da cena de pancadaria e o põe no banco de reservas.

O Corujão segura as duas espadonas, andando devagar na direção da galera. Helmholtz atira-lhe flechas, que ele bloqueia. Hankel se torce de dor. O Perfeito anda na direção de Hankel dando uma risada maléfica. Kitiara atira uma flecha no Perfeito. Hankel, em um breve momento de sanidade, usa absolutamente todos os recursos que conhece (e toda a sua essência) para esfriar e manipular seu próprio corpo e refazer os ossos e ligamentos, agora de metal, transformando-os em algo parecido com ossos funcionais. Enquanto o Perfeito se distrai com isso, Tyrush lança uma nuvem de sombras sobre ele, que o aprisiona. O Corujão corre contra o Perfeito com tudo e enterra duas Daiklaves no seu peito. Helmholtz e Kitiara espirram flechas no Perfeito (Janela, janelinha, porta, campainha). O Perfeito, devidamente peneirado, cai no chão e começa a apodrecer rapidamente.

Todos caem desfalecidos no chão, ou devido aos ferimentos ou ao cansaço.

Tá. Matamos o maldito. E agora?

Todos acordam em volta de uma fogueira em uma caverna escura. Ao fundo, ouvem sons do mar. Hankel, em particular, se sente bem mal. Quando se dão por si, percebem que estão sem suas armaduras, e que suas armas sumiram. São por volta de dez da manhã. Ludicris e Helmholtz tentam ouvir sons além dos do mar.

Helmholtz consegue identificar a saída da caverna, próxima a uma praia. Sobre ela, vê o Corujão sentado. Silenciosamente, volta e diz ao grupo que o Corujão está de tocaia na porta da caverna. Hankel sugere que eles estejam na mesma situação. Todos seguem para a saída da caverna para conversar com o Corujão. Ele diz que deve seus agradecimentos ao grupo, e um pedido de desculpas. Diz que os tirou dali tão logo pôde, e para conseguir isso, teve de ceder o cetro do Perfeito a um contato confiável. Diz também que as armas da galera estão guardadas em um lugar seguro. Segundo ele, os caras ficaram inconscientes por uma semana. O Corujão recomenda que, antes de seguir viagem, eles descansem mais um pouco para se recuperar, e pede-lhes ajuda para cuidar de seus ferimentos. Em troca, o Corujão ensinou-lhes uma ou duas coisas sobre sobrevivência no meio do nada. Depois, leva-os ao local onde as armas estão enterradas para devolvê-las.

O Corujão disse que o dano causado pelos personagens e o ato de Tyrush de envolver o Perfeito em sombras foi a chance de que ele precisava para trair o Perfeito e destruí-lo, sem que isso provocasse a sua morte e do grupo todo. Depois disso, pega a sua armadura, um amuleto de hearthstone, mais duas pulseiras com hearthstone e suas daiklaves de Orichalcum. Depois disso, se afasta e segue sua viagem. O grupo também continua a sua viagem para o oeste.

A montanha muito, muito, muito alta

Após alguns dias de viagem, os personagens se deparam com uma montanha obtusamente alta, de pelo menos 10 km de altura, esculpida na forma de um Buda. Os personagens reconhecem a cidade como The Lap, por ficar no colo do Buda. A cidade exporta cereais para muitos lugares, inclusive para a Ilha Abençoada. Por se tratar de um lugar fortemente guardado pelas tropas dos Dragon-Blooded, os personagens decidem por passar longe dali, começando a se dirigir para o sul e sair do litoral.

Ao enveredar pelas montanhas, procuram por minérios como Orichalcum, Jade e algo parecido com o que eles precisam para reparar a manse. Ao caminhar pelos desfiladeiros, Kitiara repara em um brilho meio estranho dentro de uma caverna. Trata-se de um veio de Orichalcum. Eles camuflam o veio na caverna e marcam sua localização no seu mapa para voltar para extraí-lo depois.

Silent Crescent

Num determinado dia, ao anoitecer, eles vêem o sol se pôr no oceano no horizonte, bem ao longe. Imediatamente à frente, vêem a descida da cadeia montanhosa, depois do que há uma floresta, e depois dela, uma zona escura.

É pra lá que estamos indo.

Eles descem e montam acampamento na encosta da montanha, perto da entrada da floresta. Lá, percebem que tem algo de errado no lugar, como se algo estivesse faltando e eles estivessem sendo observados. Tyrush diz que provavelmente são as criaturas da floresta. Conforme eles se esgueiram floresta adentro, a sensação cresce gradualmente, como se os observassem pelo canto dos olhos. Kitiara diz que é uma sensação inerente ao lugar. Ocorre a eles que existe um conto trágico sobre um casal que se perdeu na floresta na Primeira Era, que marcou o lugar, como se o marido até hoje procurasse a mulher.

Ao sair da floresta, os personagens observam uma zona morta. Escura, sem vegetação. E entram lá.